O jornalismo é a profissão do oito ou oitenta, é um facto. Ou quase. Vejamos: enquanto uns trabalham no meio de guerras reais, outros fazem-no viajando. Vemos os primeiros aflitos, vemo-los na televisão a toda a hora basta assistir a um noticiário. Os segundos não os vemos, quase só ouvimos falar, há um programa ou outro dedicado a isso e eles – queridos! – fazem questão de o referir nos seus blogues “pessoais” (embora, quase de certeza, abrilhantando a coisa).
É bonito isso de viajar para trabalhar – ou trabalhar para viajar – no entanto é apenas uma pequena parte da árdua profissão de jornalista.
Aos futuros jornalistas que sonham com um trabalho deste género: acordem, pois acabarão por ir parar à guerra, nem que seja interna.
Antes de chegar ao patamar do bem-bom terão de subir os degraus do mau bocado, da humilhação e, calhando, dos processos. Como isto está, serão bons degraus…depois de passar o hall do desemprego, claro.
A melhor fase do jornalismo é enquanto se tira o curso e para muitos será o mais perto que estarão de exercer a profissão. Infelizmente.
Por Diana Felício
Grupo 1
No tema: Jornalismo e profissão
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