É
tempo de regresso às aulas na escola Superior de Educação de
Coimbra. Com isto, retomam-se velhas rotinas e criam-se algumas
novas. Parece que voltou o nosso trabalho.
É
tempo de conhecer novos horários e travar novas amizades, no meio de
novos alunos, vulgo caloiros. Nestas últimas duas semanas (nesta
última para os caloiros), estão de regresso as rotinas deixadas há
uns meses atrás, quando o ano lectivo anterior terminou. Está na
hora de arranjar casa e estudar o horário, uns melhores, outros nem
tanto. Os claustros da ESEC amontoam-se de estudantes, uns mais,
outros menos interessados. Por força da mão pesada da Troika em
Portugal, a carga horária viu-se obrigada a ser reduzida e os
programas das cadeiras reformulados, o que condiciona de certo modo
os métodos de aprendizagem: é necessário trabalhar mais em casa.
A
agitação da primeira semana do semestre viu-se intensificada com a
chegada dos novos alunos que foram colocados na 1ª fase do concurso
ao Ensino Superior. É tempo de dar as boas vindas e recorrer à
imagem de marca de Coimbra, a Praxe Académica, que este ano também
se viu condicionada: em detrimento da habitual semana de recepção
ao caloiro, foi adoptado um sistema novo, com a praxe a decorrer nos
períodos da tarde, com aulas a decorrer ao mesmo tempo, o que de
certa forma atrapalha o normal funcionamento das aulas. Penso que foi
uma má medida, pois o que vejo são salas quase desertas e pouco
interesse em trabalhar (é melhor chamar de preguiça!).
Num
ano que não se adivinha fácil, resta-nos a nós alunos, fazer com
que as reduções motivadas pala crise económica não se reflictam
no aproveitamento curricular, com semestres de pequena duração que
são discutíveis. Quando de fala da fraca formação de muitos
licenciados, estará este novo modelo de encontro a contrariar esta
tendência?
Por Pedro
Tomás
Redacção 1
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