O 3D está a ganhar
terreno, durante muito tempo apenas era possível apresentar conteúdos 3D no
cinema, em ecrãs de grandes dimensões, com óculos rudimentares. Hoje em dia até
uma simples televisão ou consola permitem ao espectador ver as imagens com
profundidade.
A primeira projeção 3D estreou em 1922, num teatro em Los Angeles com o curta “The Power of Love”. Ressurgiu na década 1950 com mais sucesso, mas no início a tecnologia era muito
rudimentar e desconfortável para o espectador. Inicialmente
os filmes em 3D usavam imagens com duas camadas de cor numa única tira. O filme
era reproduzido por um projectoe. Uma das camadas era vermelha e aoutra azul ou
verde. As lentes dos óculos 3D faziam com que um olho captasse a secção
vermelha da imagem e o outro a azul ou verde. Devido á diferença entre as duas
imagens, o cérebro interpreta-as como uma imagem em três dimensões.
Nos dias de hoje em
vez de se usar cores para filtrar as imagens, a maioria dos
sistemas utiliza a polarização, as lentes polarizadas captam apenas ondas de
luz que são alinhadas na mesma direcção, num par de óculos 3D, cada lente é
polarizada de forma diferente, um filme em 3D costuma utilizar dois
projectores, direccionando cada projector para cada olho. As próprias técnicas de filmagem
mudaram e permitem estimular mais
intensamente a percepção do espectador, pois as imagens têm profundidade e movimento mais reais.
No futuro para além do sentido
da visão e audição, é espectável que também o olfacto possa completar os filmes,
tornando a ficção cada vez mais real, tornando-nos mais do que simples
espectadores, passando a fazer parte do próprio filme.
Em 2004 o filme “O Expresso Polar” marcou a nova era 3D, surgindo então uma alavanche de filmes
autilizando esta tecnologia . Em 2009 o filme Avatar bateu recordes de bilheteira, sendo
o filme com maior vendas da História.
Filmes em 3D exigem custos elevados.
A execução de uma produção cinematográfica 3D filmada em live-action, em que
existem pessoas e objectos reais com pontos que capturam movimentos e que quando focados por uma câmera é possível visualizar ,em tempo real, o mundo real transformado em mundo virtual, exige grande quantidade de recursos. Deste modo, filmes capturados com esta técnica, como o recente Tintim, são ainda escassos sendo que
grande parte das produções em 3D são criadas na pós-produção.
Catarina Rodrigues, R1
(tema: cinema)
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