16 de Outubro, dia especial para os estudantes de Coimbra.
Mais que uma tradição, a Latada constitui uma oportunidade para criar e
fortalecer laços durante a vida académica.
A azáfama instala-se na casa que alberga “doutores” e respectivos afilhados.
Latas são furadas, fatos são experimentados, “caloiros” são pintados, famílias
vão ganhando vida antes de começarem a ser exibidas em plenas ruas da cidade de
Coimbra. Pelo meio ficam os gritos de impaciência, os pedidos de
“despachem-se!”, a pequena pausa de almoço para renovação de forças e os
sorrisos nas caras de quem gosta da sua vestimenta e de quem acha que tanto
trabalho árduo valeu a pena.
Até aos Arcos do Jardim muitos são os cursos que vão desfilando e exibindo as
fatiotas que foram especialmente preparadas para os “caloiros”. O convívio
entre estudantes é peça fulcral no cortejo da Latada, mas o baptismo no rio
Mondego é o momento alto deste dia de festa. Emoções espalham-se pelas caras de
quem apadrinhou e de quem foi apadrinhado e palavras ficam gravadas na memória
de cada um. Um ciclo comum a qualquer estudante que passe por Coimbra - este
ano caloiros, para o ano doutores; este ano vive-se, para o ano recorda-se!
por:
O artigo não está escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Madrinha a pintar a sua afilhada
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Família académica a vestir o seu novo membro
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Pausa para o almoço antes do cortejo
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Família Simpson preparada para o grande dia |
Família Shrek e os seus “doutores” a caminho do cortejo
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Uma família unida a caminho do cortejo
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Actuação da K&Batuna nos Arcos do Jardim |
Diferentes famílias agrupam-se durante o cortejo
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O grelo e o nabo marcam uma nova etapa na vida académica
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“Caloira” a trincar o nabo da “doutora”
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E se o tempo de caloiros foi bom, enquanto “doutores” volta-se a querer
reviver o momento
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Animação e convívio entre os vários cursos marcam o percurso até ao rio
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Madrinha a baptizar a afilhada no rio Mondego
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A noite e o frio não impedem a continuação dos baptismos
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Um abraço de agradecimento pelo acolhimento e pelas palavras ditas
durante o baptismo
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Após os três desejos pedidos, o atirar do nabo para o rio Mondego para
desejar boa sorte durante a vida académica
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