A tradicional Serenata
é o marco do início das Semanas Académicas em Coimbra, quer no início da Festa
das Latas (Latada), quer no início da Queima das fitas. Dirigida por uma das
tunas da Universidade de Coimbra, este momento tem início impreterivelmente à
meia-noite em ponto. Exige-se silêncio, fomenta-se a emoção. O Posts de Pescada
quis saber como uma aluna recém-chegada ao Ensino Superior e a Coimbra viveu esta
experiência.
Diana Miranda tem 18 anos e provém de
Pombal. É caloira de Comunicação Social e foi com muito sentimento que assistiu
à sua primeira Serenata, lado a lado com a sua madrinha de praxe.
Posts de Pescada: A
tradicional Serenata da Latada começa com um tradicional jantar de curso onde
se prima pelo convívio e integração do caloiro. Sentiste-te integrada? Há algum
momento que te tenha marcado durante esse jantar?
Diana Miranda: No jantar da serenata senti-me bastante integrada. O ambiente era incrível e tanto caloiros como doutores proporcionaram um bom ambiente ao convívio servindo este para uma aproximação entre os membros do curso de Comunicação Social. Os momentos que mais me marcaram foram as várias músicas que cantámos em conjunto e o facto de comermos com o copo agarrado à mão. Momentos caricatos como termos de ir para de baixo da mesa quando gritassem ‘bomba’ e subir para cima das cadeiras quando gritassem ‘inundação’ fizeram deste meu primeiro jantar, uma data memorável.
Diana Miranda: No jantar da serenata senti-me bastante integrada. O ambiente era incrível e tanto caloiros como doutores proporcionaram um bom ambiente ao convívio servindo este para uma aproximação entre os membros do curso de Comunicação Social. Os momentos que mais me marcaram foram as várias músicas que cantámos em conjunto e o facto de comermos com o copo agarrado à mão. Momentos caricatos como termos de ir para de baixo da mesa quando gritassem ‘bomba’ e subir para cima das cadeiras quando gritassem ‘inundação’ fizeram deste meu primeiro jantar, uma data memorável.
PP: Quem te acompanhou neste momento tão especial?
DM: A minha madrinha, alguns caloiros e alguns doutores de comunicação social.
DM: A minha madrinha, alguns caloiros e alguns doutores de comunicação social.
PP: Achas que a companhia é um dos aspectos que ajuda a valorizar mais ainda a Serenata?
DM: Claro que sim. A companhia é essencial para fazer de um simples momento, algo de especial. É indispensável.
PP: Sabes o que é a Serenata ou porque faz parte da tradição, tanto da festa das Latas, como da Queima das Fitas?
DM: A Serenata consiste na atuação de uma tuna académica que interpreta músicas tradicionais de Coimbra que acabam por retratar também a vida de estudante. Há uma grande concentração de estudantes e é possível viver-se um sentimento misto de alegria e ao mesmo tempo de nostalgia.
PP: O que sentiste ao longo desta atuação?
DM: Senti-me bastante emotiva apesar do cansaço, porque é aí que nos apercebemos que entrámos nesta nova fase e que o nosso esforço foi compensado.
PP: Tratou-se de um momento especial para ti?
DM: Com certeza! Estes
momentos da vida académica marcam-me bastante. Nunca irei esquecer. Tratam-se
de memórias que irão ficar para sempre.
PP: O que achas do fado como tradição coimbrã?
DM: Normalmente,
as pessoas da nossa faixa etária não valorizam muito esse género musical. No
entanto, a partir do momento em que nos tornamos estudantes de Coimbra passamos
a olhar para o fado com outros olhos ao ponto de virmos a decorar todas as músicas
e a identificarmo-nos com as mesmas.
PP: A Serenata fez com que mudasses de
alguma forma a imagem "comercial" que tens das noites académicas
coimbrãs?
DM: Como sou de perto, nunca tive essa ideia. Sempre
tive a noção de que ser estudante universitário é mais do que noites e
diversão. É companheirismo e união, sendo que muitas das amizades que aqui
fazemos ficam para a vida.
PP: Quais são as tuas expectativas para o resto da
semana?
DM: Espero que nesta semana tenha momentos
inesquecíveis e que o espírito daquele primeiro jantar se prolongue pelo resto
das festas e convívios entre colegas. Nesta minha primeira latada, espero ainda
ouvir boa musica, dançar muito e dormir pouco (entre risos).
por: Mélanie Oliveira e Daniela Gonçalves
*Artigo escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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