Joana Taborda tem sido uma das
figuras em destaque na equipa feminina da Associação Cultural de Vilarinho
(ACV). A guarda-redes está ligada ao futsal há muitos anos, sendo neste momento
uma das melhores no campeonato distrital feminino da Associação de Futebol de
Coimbra. O Posts de Pescada deslocou-se até Vilarinho, concelho de Brasfemes,
para conhecer melhor o percurso da guarda-redes e as suas ambições para o
futuro.
Nome Completo: Joana Margarida da Costa Taborda
Idade: 29 anos
Posição: Guarda-Redes
Clube:
AC Vilarinho |
Posts de Pescada:
Há quantos anos jogas Futsal?
Joana Taborda:
Jogo Futsal há cerca de 10 anos. Joguei na Casa do Povo de Miranda do Corvo
(2 anos), no Mirandense (3 anos), no Novos Talentos do Cacém (1 ano), no CCR
Bruscos (1 ano), na Prodeco (1 ano), no Santa Clara (1 ano) e atualmente estou
na AC Vilarinho.
P.P: Como é
a Joana Taborda enquanto guarda-redes de futsal?
J.T: Sou
uma pessoa ambiciosa. Nunca quis ser melhor que ninguém, apenas sentir-me bem
comigo própria. Para que isso aconteça, esforço-me ao máximo nos treinos e nos
jogos. Luto sempre para ser melhor. Gosto de me sentir confiante para que possa
transmitir essa confiança ao resto da equipa.
P.P: Depois de tantos anos ligada ao Futsal, como
surgiu a oportunidade para representares
a Associação Cultural de Vilarinho?
J.T: Surgiu
através do convite de uma grande amiga pessoal e do futsal, a Cláudia Marcos. Jogámos
quase sempre juntas. Como eu tinha saído do Santa Clara, a Cláudia Marcos
convidou-me a ir treinar à equipa que ela representava. Fui ao treino, e nesse
dia, o Treinador Rui Ferreira, convidou-me a ficar na equipa.
P.P: De que
forma é que foste recebida?
J.T: Muito
bem. É uma equipa na qual dá gosto jogar. Tendo já a experiência de ter jogado
noutras equipas, nesta realço o bom ambiente, a amizade e o convívio. Jogamos
sempre para ganhar, mas o nosso lema passa pela união que existe entre nós.
Apesar de estarmos juntas há cerca de um ano, parece que nos conhecemos há mais
tempo. É muito bom estar numa equipa assim. Quer exista uma vitória ou uma
derrota, o convívio após os treinos e jogos acontece sempre. As brincadeiras e
o riso são uma constante, por isso a alegria de jogar na AC Vilarinho é
bastante grande!
P.P: Tendo
em conta a tua experiência, esta foi uma opção de risco?
J.T: Não.
Apesar de ser uma equipa nova, está a ser um agradável desafio. É uma equipa
formada por jogadoras bastante jovens, mas que já revelam um saber estar em
campo bastante bom. Aprendemos todas umas com as outras e, para quem está com
esta equipa desde o primeiro treino, nota-se uma evolução bastante positiva.
P.P: Sendo a
AC Vilarinho uma equipa nova no campeonato distrital de Coimbra, o quarto lugar
no campeonato tem vindo a superar as expetativas. Em que medida é que tens
contribuído para o sucesso da equipa?
J.T: A
partir do momento em que o jogo começa, luto para dar sempre o meu melhor.
Estou concentrada do início ao fim e apoio ao máximo a minha equipa. Por vezes,
ser guarda-redes é bastante ingrato. Somos o último jogador e somos nós que
“guardamos” as redes da nossa equipa. Tendo em conta isto, quando se sofre um
golo é inevitável a desilusão e o desalento. Porém, tento não deixar
transparecer estes sentimentos ao resto da equipa, gritando palavras de apoio e
força como “já passou” ou “ para a próxima sai melhor”! O meu guarda-redes de
referência, João Benedito, tem uma frase que me acompanha ao longo dos tempos: “O uso da cabeça em detrimento do
coração e da emoção descontrolada”.
P.P: Até
onde pode chegar esta equipa?
J.T: Longe!
A união faz a força! Jogamos como equipa e jogamos para ganhar em todos os
jogos. Se continuarmos assim, tenho a certeza que chegamos longe.
P.P: Prestes
a completar 30 anos, qual é o teu desejo para o futuro em termos desportivos?
J.T: Ainda
não pensei nisso. Vivo um dia de cada vez. Gostava de continuar a jogar,
mantendo a minha paixão pelo futsal bastante acesa.
por : João Brito e Tiago Adelino
*Este
artigo está redigido ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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