Pedro
Almeida Sousa, voluntário no Banco Alimentar Contra a Fome, afirmou que o apoio
dos portugueses na ajuda ao próximo tem sido extraordinário. “A adesão tem sido
grande, melhor do que se esperava. E, em ano de crise, os portugueses, muitos
deles necessitados, ajudam mesmo sendo eles próprios, vítimas da actual
situação que o país atravessa”, realçou o voluntário, no passado domingo, no
Coimbra Shopping.
Voluntário
desde 1997, Pedro Sousa, explicou que é possível cooperar de muitas maneiras. Seja
através do vales de desconto ou da reciclagem. “ Por cada percentagem de papel
reciclado, recebemos 100€ em géneros de uma fábrica de Cernache”. Estas
campanhas ocorrem duas vezes por ano, uma em Maio e outra em Dezembro, num fim
de semana, por quase todos os
supermercados do país.
São nestas ocasiões que a alma lusitana se
eleva e demonstra toda a sua grandiosidade no espírito de entreajuda. Cada um
dá aquilo que pode. “Tento colaborar com quem necessita mais do que eu. Por
vezes, são os que mais precisam que mais ajudam”, destacou o membro do Banco
Alimentar.
Numa
altura em que a conjuntura sócio-económica de Portugal está vulnerável é essencial suprir as
necessidades básicas dos indivíduos mais carenciados. As dificuldades são cada
vez maiores. O simples gesto de doar um bem alimentar, pode fazer toda a
diferença! Mas existe também quem dê tempo. As inscrições para ser voluntário
(a) podem ser feitas de duas formas. Ou a inscrição é feita através do site
Banco Alimentar ou então pode ser realizada no decorrer da campanha.
Qualquer donativo é uma contribuição fulcral, por
isso, alimente esta ideia!
por: Márcia Alves
*Este artigo não está escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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