Somos
a geração da informação. Acesso fácil, barato e rápido a tudo
o que queremos saber. Sem limites. Ou quase. Fica a questão, onde se
traça a linha?
Isto
é censura?
Portugal
subiu no ranking mundial de liberdade de imprensa,
conquistando um lugar entre os 30 melhores do mundo. No entanto,
jornalistas portugueses ainda sofrem constrangimentos no seu
trabalho. O caso mais polémico recentemente foi o de Miguel
Relvas e uma jornalista do Público mas muitos casos não chegam
à luz do dia. Surge a dúvida: ainda há censura em Portugal? Quanto
é que as notícias não revelam? Porque é que algumas notícias
ganham mais relevância do que outras e quem é que decide isso?
Regular
ou não regular, eis a questão
Por
outro lado, temos as revistas cor-de-rosa e a Internet, onde nada é
segredo e tudo vale para conseguir a última notícia. Rumores
misturam-se com factos e o direito à privacidade é ignorado. O
relatório
Leveson, sobre escutas telefónicas na Inglaterra, voltou a pôr
a regulação dos media na ordem do dia. Há quem defenda mais
legislação contra o abuso da liberdade de imprensa, mas há também
quem tema o seu controlo excessivo. Devemos poder saber tudo sobre
todos? Que métodos são válidos para conseguir informação? As
redes sociais e os blogs também deveriam ser reguladas? Ambos os
lados têm muito a dizer e a polémica promete ser longa.
Confusão
E,
no meio disto tudo, continuamos a ser bombardeados com informaçãopor todos os lados: na rua, nas lojas, no trabalho, no quarto e até
no telemóvel dentro do bolso. Mas com contradições, limitações e
fontes dúbias, quanta desta informação é verdadeira?
Por: Amy Gois
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