Silvana Queirós, 19 anos, entrou em 2013 no curso de Comunicação Social
na Escola Superior de Educação, em Coimbra. Frequenta o 3ºano da licenciatura e
está a um passo do mercado de trabalho. O seu sonho desde pequena é aparecer
na televisão e ser reconhecida pelo seu trabalho.
O que te motivou a escolher o curso de comunicação
social?
Bem, desde que me lembro que queria ser jornalista,
quando era mais pequena queria aparecer na televisão mas com o passar do tempo
este bichinho do jornalismo sempre se manteve. Claro que como todas as meninas
também tive a fase de querer ser cabeleireira, dentista, até médico
legista. Não sei dar uma justificação
lógica, é uma coisa que acho que já nasceu comigo que sei que me irá dar um
gozo enorme fazer.
Achas que este curso, que oferece uma licenciatura com
estágio integrado, tem as condições necessárias para te proporcionar um futuro
profissional próspero e te dar esse "gozo" de que falas?
Sinceramente, quem se esforça e realmente é bom,
consegue trabalhar na sua área independentemente da faculdade em que se
licenciou. Em relação à licenciatura que frequento acho que me poderá abrir
portas para o que pretendo fazer futuramente, os estágios integrados são
óptimos e são uma janelinha que nos abre os horizontes. Os docentes esforçam-se
para nos integrar em estágios adequados aos nossos objectivos profissionais e a
partir daí cabe-nos dar o máximo e tentar começar.
Estás quase a terminar a licenciatura, ao olhares para
todo o percurso traçado consideras que adquiriste ferramentas valiosas para
seres uma boa profissional? Quais?
De tudo o que fazemos tiramos sempre alguma coisa.
Aprendi essencialmente que não podes ter "papas na língua" nem receio
de perguntar o que quer que seja. O meu trabalho é transmitir a informação ao
público. Não podes ficar com o pé atrás numa situação por mais incómodo que
pareça, temos de chegar ao ponto mais pequenino do acontecimento. E claro
manter sempre a frieza e fazer de tripas coração porque nunca saberás o que te
poderá aparecer à frente, o que está por detrás de uma casa em chamas, por
detrás de um cenário de guerra. Tens de por algum tempo deixar de ser humano.
Alguma vez, por qualquer motivo, questionaste-te a ti
mesma se estavas no curso que pretendias e/ou se o curso satisfazia as tuas
ambições profissionais e pessoais?
Claro! Em algum momento da nossa vida questionamos se
realmente aquilo é o melhor para nós. Como já referi, uma das coisas que me
dava imenso gosto fazer era algo relacionado com Criminologia e, ainda há pouco
tempo me questionei se realmente este seria o curso certo. Mas existe sempre
uma forma de conciliar o que gostas e é isso que pretendo fazer.
O estágio é o último passo até ingressares no mercado
de trabalho, o que esperas desta última etapa? Que mais valias achas que vais
acolher para o teu futuro profisssional?
O meu grande objectivo passa pela televisão, gostaria
imenso de trabalhar na área da informação ou produção nacional. Apesar de serem
coisas um pouco diferentes são duas vertentes que eu adoraria trabalhar. Não
sei, sinceramente, o que esperar do estágio, vou dar o meu melhor e espero que
gostem e que me convidem a ficar.
Já tens uma ideia para onde queres ir estagiar?
Ainda ando um pouco à nora com isso, como queria
televisão queria integrar um dos três canais da televisão portuguesa, agora
depende da área, na vertente da informação gostaria da RTP ou da SIC, se for
para produção nacional sem dúvida alguma que quero a TVI.
A rádio ou a imprensa nunca foram uma opção?
Nunca irei excluir nenhuma oportunidade, mas não me
vejo a trabalhar numa rádio principalmente porque acho que não tenho voz para
tal. Em relação à imprensa seria um desafio que até abraçava com algum agrado.
Tendo em conta a situação atual do país, consideras
que és capaz de exercer outra atividade fora da tua área de licenciatura? E/ou
alguma vez colocaste a possibilidade de vires um dia a emigrar?
Tenho de sobreviver e se isso tiver que passar por
trabalhar noutra área assim será, não tenho medo de trabalhar seja no que for.
Emigrar também o faria se for preciso, mas por opção porque gostaria imenso de
trabalhar fora do país.
Para finalizar, o que esperas do teu sucesso no
mercado de trabalho e o que pensas do futuro do curso de Comunicação Social?
Tem saída? Continuará a ter?
Eu espero daqui a uns anos que o meu nome seja
reconhecido, que quando o ouvirem seja pela bom trabalho que pretendo fazer. O
mundo da comunicação social cada vez é menor, mas é sempre preciso
profissionais como em todos os trabalhos. É algo incerto, e como disse no
início quem é bom no que faz encontrará sempre um lugar para si.
Jonny Xavier (20140094) [Grupo 2]
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