Já lá vão 4 anos desde o início das obras do metro do Mondego e este continua inacabado. No entanto, os gastos não param de subir.
Álvaro Maia Seco, presidente da empresa Metro do Mondego, apresenta relatórios de contas que rondam o milhão de euros por ano gastos em salários de trabalhadores e encargos com os mesmos.
A empresa, composta por 19 funcionários, revela despesas de 3 mil euros em subsídios de refeição e telemóvel, 8507 euros em benefícios sociais e 930 euros em seguros de vida. No entanto, as obras não avançam e continua a não ser possível utilizar o metro.
O governo promete encerrar a empresa em 2011, não só pela falta de resultados mas também por todo o investimento feito numa obra que não garante avanços futuros.
Como resposta a esta decisão do governo, o presidente da empresa e ainda professor da universidade de Coimbra, anunciou a sua demissão do projecto Metro do Mondego e declarou existir a “intenção clara de acabar com a implementação na região de Coimbra de um sistema integrado de mobilidade suburbana e urbana baseado na ferrovia ligeira".
O metro do Mondego pretende criar uma ligação sobre carris entre os municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. Mas, por enquanto, continua inoperacional e sem certezas de quando poderá estar ao serviço dos cidadãos.
Fonte: DNEconomia
Por: Helena Gonçalves, Grupo 5
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