E depois do Natal?
Sim, muda o ano. So what? Muda alguma coisa só porque entramos em 2011 além do aumento do IVA? Os problemas desaparecem? As guerras terminam? O dinheiro passa a nascer como cogumelos?
Mais uma festa em que as pessoas não costumam ter limites. Tal como o Natal, é um dia que me é tanto ou quanto indiferente. Não é uma festa que me diga muito, nem percebo muito bem o porquê da sua existência. Quer dizer, mudar de ano no fundo não significa nada. Todas as listas que se fazem para o novo ano, todas as coisas que se prometem mudar, todos os votos que são ditos ao som das doze badaladas, acabam quase sempre por ser esquecidos ou, no caso de alguns, diluídos nos litros de álcool que se bebem nessa noite. Além disso, todos os anos acaba por ser sempre a mesma coisa que se repete uma e outra vez até à exaustão. Já estou a imaginar o cenário... Alguns vão estar a fingir que estudam para os exames em Janeiro, outros vão passar a noite a rir-se de parvoíces ou a relembrar pela milésima vez situações ocorridas na passagem de ano anterior. Haverá música em altos berros, gritos histéricos e dança até cair para o lado de cansaço. E de manhã, já no novo ano, tudo será esquecido. Fantástico, não é?
Seja como for, para acabar em beleza deixo-vos uma frase feita, daquelas mesmo perfeitas, que são ditas todos os anos com o mesmo entusiasmo: Que o melhor de 2010 seja o pior de 2011!
Da minha parte ficam aqui os votos de um Feliz Ano 2011.
Por: Ana Sofia Rodrigues
Grupo 7
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