Regresso às
aulas.
Para os pequenos estudantes o cheiro dos
livros novos, o reencontro com os amigos, os lápis, as canetas e as cores, a
esperança de um ano escolar ainda melhor.
Para os pais, são tempos que ”pesam na
carteira”. Livros que de ano para ano aumentam de preço, listas de material
obrigatório cada vez mais extensas, pelo menos cento e cinquenta euros deixados
na livraria ou no hiper-mercado.
O primeiro dia de aulas é sempre um dia
mágico, o céu parece mais azul, o sol mais brilhante e não custa nada acordar
cedo.
Estão eufóricos, querem conhecer os novos
colegas, brincar naquele escorrega da escola e escrever na primeira página do
caderno. Os pais empenham-se para esticar o dinheiro do orçamento familiar.
Em
tempos em que a “crise” é palavra de ordem está na hora de educar também as
crianças financeiramente. É preciso que elas entendam o “preço do dinheiro”,
que não há problema nenhum em reutilizar livros de irmãos ou de amigos. Hoje em dia, muitas vezes ouvimos
dizer que as crianças crescem rápido demais, muito mais do que acontecia
antigamente. Não podemos travar isso, é o produto da sociedade em que vivemos.
Elas têm de se tornar maduras mais cedo, menos ingénuas, mais conscientes. E
esta é uma boa altura para isso mesmo.
Os pais devem sentar com os filhos, comparar preços e tentar encontrar
as melhores opções.
Procurar
as grandes superfícies, onde é mais barato e verificar a relação preço
qualidade também são preocupações que se
deve ter no começo do novo ano. O regresso as aulas é sim uma moeda que tem as
duas faces, no entanto com algum esforço e paciência na procura por soluções
mais baratas é possível poupar mesmo no inicio do ano escolar.
Redacção 1
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