Maria Antunes, 67 anos, natural de Alvorge, Ansião mas, actualmente, reside em Condeixa-a-Nova. |
Nos tempos que se vive o espírito académico, mais precisamente, a
festa das latas, não são só os estudantes que presenciam esta festa. A
comunidade sénior também gosta de presenciar estas festividades. É
sabido que muito do público que assiste ao cortejo é “jovem”, apesar de
serem, mui-tos deles, mais conservadores, não deixam de vir ver os
estudantes e toda a sua euforia.
Apesar de muitos virem ver os
seus netos há muitos que apenas se dirigem à Praça da República por
curiosidade de ver os cortejos, tanto da Latada como da Queima.
Posts de Pescada: Qual a sua opinião da Festa das Latas – Imposição das Insígnias?
Maria
Antunes: É uma festa diferente, em relação à Queima das Fitas, também
costumo ir ver há muitos anos, gosto muito de ambas. Esta festa, na
minha opinião, protagoniza exclusivamente os caloiros e as suas vestes,
tão animadas que costumam ser. Ainda sou do tempo em que a Festa das
Latas era menos dias. Para mim o dia mais importante é o cortejo.
PP: Costuma ir ver?
MA:
Sim, vou ver esta festa porque gosto de ver o modo como os padrinhos
vestem os seus afilhados e como, naquele dia, Coimbra para, para ouvir, o
barulho das latas, e ver como os caloiros vão vestidos, muitos deles
invocando sátiras ao estado do País, que este ano se viu muito, em
relação a anos anteriores. Vi várias frases, uma delas fora “Minnie –
Salários”, brincaram com aquele desenho animado de uma hamster, chamada
minnie.
PP: Porque se dirige a Coimbra para presenciar esta festa dos estudantes?
MA:
Primeiro porque vivo em Condeixa-a-Nova, a 12km de Coimbra, e sempre
vivi o espirito desta cidade e dos estudantes trajados e dos seus
cortejos, algo que o meu filho incutiu-me também.
E segundo, sempre gostei da tradição de Coimbra daí gostar de vir ver estas festas.
PP: Há quanto tempo vem ver a Latada?
MA:
Venho a esta festa há 16 anos, antes só mesmo pelo ambiente em si e por
gostar de ver estudantes trajados e outros com todo o tipo de
vestimentas e mais alguma, e passados dois anos o meu filho entrou na
Universidade, no curso de Economia, o que me levou a vir ver ainda com
mais entusiasmo.
por: Cristiana Peres e Soraia Pinheiro
O artigo está escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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