“Afinal a praxe não se trata de
humilhação, mas sim integração”
Em entrevista, o novo aluno do primeiro ano de Comunicação Social, relata as suas primeiras experiências enquanto caloiro numa cidade onde a tradição praxística está bem enraizada.
Marcelo
Carvalho: Quais são as tuas primeiras impressões da cidade de Coimbra e do
ambiente académico?
André
Lacão:Ainda é
tudo muito recente, mas até agora tenho achado espectacular. Toda a “malta” da
Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) é muito “porreira”, os doutores
são impecáveise os colegas de curso são excelentes. É tudo muito fixe mesmo.
M.C.:
Qual é a tua opinião acerca da praxe, tão presente na tradição académica de
Coimbra?
A.L.:Aqui na ESEC, sinceramente,
estava à espera de uma coisa mais dura, porque a praxe da Universidade de
Coimbra tem alguma fama. Tendo sido sempre considerada das praxes mais duras
estava à espera que fosse mais puxada. Mas até agora, não é como dizem, afinal
a praxe não se trata de humilhação, mas sim integração.
M.C.:
Como tens vivido o espírito académico?
A.L.:Impecável, muito fixe mesmo, a
malta tem-se dado toda muito bem, quer os doutores, como os caloiros. Já
estamos completamente integrados e só chegámos há três dias.
M.C.:
Quais são os conselhos que deixas para os caloiros que virão para o próximo
ano?
A.L.:Aproveitem ao máximo, façam tudo
o que os doutores pedirem pois nunca há nada de mal no que eles desejam.
“Curtam milhões” porque, como os doutores afirmam, é mesmo o melhor período da
nossa vida e eu posso comprovar completamente isso, até agora está tudo muito
bem.
“Gostei da praxe até agora, mas
pensei que fosse mais rigorosa”
Em
entrevista, Carolina revela que ainda não realizou muitas actividades
praxísticas mas que já se sente envolvida no espírito académico.
Eduardo
Fortunato: Quais são as tuas primeiras impressões da cidade de Coimbra e do
ambiente académico?
E.F.:
Qual é a tua opinião acerca da praxe, tão presente na tradição académica de
Coimbra?
C.R.:Gostei da praxe até agora, mas
pensei que fosse mais rigorosa.
E.F.:
Como avalias a Real Tertúlia de Bubones em termos praxísticos?
C.R.:Eu ainda não vivi muito a praxe
mas prefiro aquela que é realizada pelos doutores do meu curso.
E.F.:
Como tens vivido o espírito académico?
C.R.:Muito bem.
E.F.:
Quais são os conselhos que deixas para os caloiros que virão nas próximas
fases?
C.R.Não venham com medo da praxe,
integrem-se bem com todas as pessoas, falem com elas e não tenham vergonha.
Entrevista áudio:
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