Alexandra Monteiro, aluna do 1º ano de Comunicação Social |
Alexandra
Monteiro, “caloira” de Comunicação Social, exprime o que sentiu quanto à
primeira semana como aluna na Escola Superior de Educação. Tem 18 anos, vem de
Aveiro e foi colocada na segunda opção de candidatura. Porém, até ao momento,
parece não se arrepender de não ter entrado na Faculdade de Letras do Porto.
1 - O que acha
da Escola?
Gostei da escola, pois tem bom
ambiente e as pessoas têm sido todas afáveis e bastante acolhedoras.
Relativamente às instalações, parecem-me boas e os serviços facultados são
suficientes. Quanto aos professores, estes têm sido muito simpáticos,
receptivos e demonstram estar disponíveis para esclarecer qualquer dúvida que
tenhamos.
2 - Já tinha alguma ideia de como
seria estudar em Coimbra?
Não conhecia Coimbra nem sabia o
que esperar. Estava receosa e nunca me tinha informado devidamente sobre a
cidade. No entanto, aquilo que encontrei em tão pouco tempo surpreendeu-me
bastante pela positiva.
3 - Quais as principais
diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior?
Uma das principais diferenças é o
regime de faltas, ou seja, não há tanto controlo, o que faz com que nos
tornemos “independentes”. Não existe tanta obrigatoriedade. Podes escolher o
que fazer, sabendo que arrecadas com as consequências das tuas escolhas.
4 - Quais as principais
dificuldades de viver longe de casa?
Principalmente estar longe da
família e dos amigos. Depois são as coisas banais como chegar a casa e não ter
o jantar feito. Temos de começar a tratar nas nossas próprias coisas o que
implica que nos tornemos responsáveis e autónomos.
5 - Chegou sozinha à Cidade dos
Estudantes?
Não, vim com dois colegas de
turma. Por coincidência, fomos colocados no mesmo curso e na mesma instituição
de ensino. Partilho casa com uma dessas colegas, logo a adaptação torna-se mais
fácil.
6 - Qual a sua opinião sobre a
praxe?
Estou a gostar da praxe. A
Tertúlia não abusa do poder, distribui comida e bebida no decorrer das praxes e
encontra-se sempre disposta a ajudar-nos. Sinto que há uma preocupação com o
bem-estar dos caloiros no decorrer da praxe. Não estava à espera que fosse
assim. Já sabia que era diferente e agora estou a comprovar isso.
7 - Como tem sido a sua
integração na Escola Superior de Educação?
Não tive oportunidade de
presenciar o baptismo nem algumas das actividades praxísticas importantes. No
entanto, já conheço de vista algumas das pessoas com quem vou ter que lidar nos
longos três anos de licenciatura.
8 - Quais os aspectos positivos e
quais os negativos que pode apontar até ao momento?
Todos têm sido receptivos, desde
alunos a professores e funcionários. A Associação de Estudantes é um órgão
muito importante na escola e também se mostrou disponível em qualquer ocasião.
O edifício novo da escola tem excelentes condições contrariamente ao edifício
que se encontra em obras e à “estufa”. Tirando este último facto, não encontro
mais nenhum aspecto negativo a apontar.
Por: Rita Morais, Fátima Pereira,
Joana Amado e Marilena Rato
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