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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Facebook…rede social ou vida real?



Facebook… Ora, todos nós sabemos o que isso é. Miúdos e graúdos, todos aproveitam o pouco das horas livres que têm para “conviverem” e “conhecerem” novas pessoas. Todos se queixam que a vida está má, que trabalham muito, mas quem é capaz de passar um dia sem lá ir? Até mesmo nós, estudantes, que sempre que estamos em frente a um computador a fazer um trabalho para mais uma cadeira, temos de ter o Facebook ligado, apenas e só porque sim. Não condeno ninguém, até porque eu própria o faço… Chego a casa, ligo o computador, e lá estou eu, novamente ligada às redes sociais, para saber novidades dos meus “amigos”. “Amigos”, sim. Que só conheço via internet, que nunca falei com eles mas que estão na minha lista de “amigos” do Facebook, exactamente onde estão os meus amigos do quotidiano. Ora, é um pouco estranho não?! Um dia ainda me acontece como o outro rapaz britânico que organizou uma festa via Facebook, aparecem amigos, “amigos” e “amigos” dos meus amigos e a minha festa acaba com a polícia à porta e uma série de pessoas na esquadra. Um pouco assustador, vendo as coisas desta maneira. Mas claro que, e como tudo na vida, o Facebook não tem só o seu lado mau. Vejamos as manifestações do dia 15 de Setembro contra a TROIKA: será que todos sabem que foi organizada através desta grande rede social? Cerca de 760503 pessoas foram convidadas, em que, pelo menos, 59033 se propuseram a ir a partir de lá. Afinal o Facebook sempre tem alguma utilidade. E mais: segundo a notícia que saiu no jornal Expresso, o governo Islandês propôs aos seus cidadãos utilizarem redes sociais, como o Twitter e o Facebook, para darem propostas para a resolução da crise financeira que está a atravessar o país. Sempre a fazer-se de útil este Facebook. Houve também a notícia da rapariga que se suicidou por estar a sofrer de bullying pelo Facebook, o que chocou muitos de nós, mas também já foi criado um grupo para ajudar todos aqueles que estivessem a passar pelo mesmo que Amanda Todd passou. Tem coisas más e coisas boas, mas as pessoas também têm dias maus e dias bons e vão aprendendo com os seus erros. Mas o mais engraçado é que ele sabe sempre o que preciso. Se estou triste ou de mau humor, basta ligar o Facebook e aparece alguma imagem ou frase engraçada que me faz logo a rir, ou mesmo encontrar uma frase que se adeque ao meu estado de espírito. Basicamente, dá-me as palavras certas, nos momentos certos. Mas é uma rede social, que, um dia, talvez possa acabar porque nós, pessoas, fartamo-nos rapidamente das coisas. Mas isso será um dia. Até lá, vivemos o Facebook como se fosse uma vida real.

por: Vânia Santos

O artigo não está escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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