Facebook… Ora,
todos nós sabemos o que isso é. Miúdos e graúdos, todos aproveitam o pouco das
horas livres que têm para “conviverem” e “conhecerem” novas pessoas. Todos se
queixam que a vida está má, que trabalham muito, mas quem é capaz de passar um
dia sem lá ir? Até mesmo nós, estudantes, que sempre que estamos em frente a um
computador a fazer um trabalho para mais uma cadeira, temos de ter o Facebook
ligado, apenas e só porque sim. Não condeno ninguém, até porque eu própria o
faço… Chego a casa, ligo o computador, e lá estou eu, novamente ligada às redes
sociais, para saber novidades dos meus “amigos”. “Amigos”, sim. Que só conheço
via internet, que nunca falei com eles mas que estão na minha lista de “amigos”
do Facebook, exactamente onde estão os meus amigos do quotidiano. Ora, é um
pouco estranho não?! Um dia ainda me acontece como o outro rapaz britânico que
organizou uma festa via Facebook, aparecem amigos, “amigos” e “amigos” dos meus
amigos e a minha festa acaba com a polícia à porta e uma série de pessoas na
esquadra. Um pouco assustador, vendo as coisas desta maneira. Mas claro que, e
como tudo na vida, o Facebook não tem só o seu lado mau. Vejamos as
manifestações do dia 15 de Setembro contra a TROIKA: será que todos sabem que
foi organizada através desta grande rede social? Cerca de 760503 pessoas foram
convidadas, em que, pelo menos, 59033 se propuseram a ir a partir de lá. Afinal
o Facebook sempre tem alguma utilidade. E mais: segundo a notícia que saiu no
jornal Expresso, o governo Islandês
propôs aos seus cidadãos utilizarem redes sociais, como o Twitter e o Facebook,
para darem propostas para a resolução da crise financeira que está a atravessar
o país. Sempre a fazer-se de útil este Facebook. Houve também a notícia da
rapariga que se suicidou por estar a sofrer de bullying pelo Facebook, o que chocou muitos de nós, mas também já
foi criado um grupo para ajudar todos aqueles que estivessem a passar pelo
mesmo que Amanda Todd passou. Tem coisas más e coisas boas, mas as pessoas
também têm dias maus e dias bons e vão aprendendo com os seus erros. Mas o mais
engraçado é que ele sabe sempre o que preciso. Se estou triste ou de mau humor,
basta ligar o Facebook e aparece alguma imagem ou frase engraçada que me faz
logo a rir, ou mesmo encontrar uma frase que se adeque ao meu estado de espírito.
Basicamente, dá-me as palavras certas, nos momentos certos. Mas é uma rede
social, que, um dia, talvez possa acabar porque nós, pessoas, fartamo-nos
rapidamente das coisas. Mas isso será um dia. Até lá, vivemos o Facebook como
se fosse uma vida real.
por: Vânia Santos
O artigo não está escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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