Cátia Costa, 24
anos, é licenciada em Comunicação Social pelo Instituto Superior da Maia
(ISMAI). Concluiu o curso em 2009, estagiou na Rádio Nova, trabalhou nas
empresas de Comunicação “Página Exclusiva” e “Plurisports” como jornalista e
atualmente não trabalha na área de estudo.
Posts de Pescada - Quais as razões que a levaram a
escolher este curso?
Cátia Costa -
Ser jornalista fez parte dos meus sonhos desde criança, sempre gostei muito de
ler jornais e ver os noticiários. A curiosidade de perceber o fascinante mundo
dos média e o gosto pela escrita, fez com que escolhesse este curso.
P.P - Quando concluiu o curso sentiu que tinha as
competências necessárias para ingressar no mundo do trabalho?
C.C - Senti-me
preparada para ingressar no mundo do trabalho, mas sente-se sempre que ainda há
muito para aprender.
P.P - Porquê o ISMAI como instituição de ensino?
C.C - Não consegui entrar na Faculdade de Letras da
Universidade do Porto e como não queria sair da cidade, a minha escolha
reduziu-se a duas privadas, o ISMAI e a Fernando Pessoa. Como tinha colegas no
ISMAI e estavam a gostar do curso optei por ir para lá.
P.P - Recomenda essa instituição a um futuro estudante
de Comunicação Social?
C.C – Sim, pois
acho que tem ótimas condições a nível técnico e a nível do pessoal docente.
P.P - Em relação ao estágio, sentiu que funcionou como
“rampa de lançamento” para a vida profissional?
C.C - Sim, o
estágio é sempre muito importante para entrar no mundo do trabalho, pois dá-nos
uma maior e melhor noção da realidade profissional.
P.P - Como foi essa experiência? Pôs em prática o que
aprendeu no curso, aprendeu coisas novas …
C.C - Foi
uma experiência fascinante, pois aqui pude pôr em prática tudo o que durante
três anos aprendi, pude lidar com o mundo “in loco” de uma rádio em
funcionamento. Mas aprendi também muitas coisas novas, que na faculdade acabam
por passar um pouco ao lado, pois há muita coisa que só no mundo do trabalho é
que aprendemos.
P.P - Já trabalhou em duas empresas como jornalista. Como foram essas experiências? Trabalhar na área era o que
estava à espera ou a profissão reservou-lhe algumas surpresas?
C.C - Foram
experiências diferentes, a primeira era imprensa e a segunda era um site só de
hóquei em patins, onde para além das notícias para o site, fazia também os
jogos em direto para a net. Foram ambas interessantes, em cada experiência
consegue-se sempre tirar novos ensinamentos. Quanto a surpresas, não tive, era
tudo mais ou menos como estava à espera.
P.P - Atualmente não trabalha na área de estudos,
sente-se de alguma maneira frustrada por neste momento não estar a exercer o
que realmente gosta?
C.C - Sim,
há dias em que a frustração se apodera de mim mas tento sempre ser positiva e
acreditar que melhores dias hão-de vir.
P.P - Fazer um Mestrado faz parte dos seus planos
futuros?
C.C - De
momento não. Gostava daqui a algum tempo fazer uma pós-graduação em assessoria
política.
P.P - Que conselhos daria a um recém-licenciado?
C.C - Dar
conselhos não é fácil. Mas o que digo sempre é para trabalharem bastante
mostrarem o que valem e mostrar que têm muito para dar, não fiquem parados à
espera que vos batam à porta para vos dar um emprego de sonho, pois isso não
acontece. Têm de mostrar que são bons, que têm vontade e garra para trabalhar e
crescer gradualmente a cada dia.
Mesmo que
inicialmente não seja fácil, acreditem sempre e lutem sempre pelos vossos
objetivos, se nunca desistirem mais cedo ou mais tarde serão recompensados.
por: Ana Mota
*este artigo está ao abrigo do novo acordo ortográfico
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