Com o início do novo semestre, voltam, para a
maior parte dos estudantes de Coimbra, as preocupações com a gestão financeira.
Apoiados pelos pais ou em estatuto de trabalhador-estudante, torna-se fulcral a
poupança, que se manifesta de diferentes maneiras, mas é cada vez mais tomada
em conta.
Já no semestre passado, a população estudantil
havia sofrido as represálias das cada vez mais reformuladas ‘medidas de
austeridade’. Evitar gastos desnecessários no sector da alimentação e contenção
nas saídas e nos jantares extra-casa são caminhos tomados por muitos, bem como
um planeamento das viagens para a cidade, com implementação de sistemas de
boleias. Fez-se referência à Associação Académica e aos meios que esta pode
disponibilizar para apoiar os estudantes, que passam por refeições para os mais
necessitados e pela continuação da elaboração de vouchers e preços especiais para eventos académicos.
Como meio de referência cultural e
internacional, vários estudantes brasileiros não se identificam com a crise
vivida em Portugal. Com o apoio do Governo brasileiro são capazes de se
sobreporem à situação nacional, mas ficam sensibilizados com os testemunhos dos
colegas portugueses, e assoberbados com as manifestações e descontentamento geral
em Portugal.
Apesar de todas estas dificuldades, mantém-se,
na maior parte dos casos, uma atitude positiva; há fé numa mudança para melhor,
para que para além de um presente mais confortável, seja possível um futuro
estável, com oportunidades de trabalho para todos e em todos os sectores.
por: Eduardo Oliveira
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