Marco
Tavares de 24 anos, estudante de arquitetura madeirense, veio para lisboa para
encontrar a sua paz a nível arquitetónico. Nesta entrevista irá mostrar-nos um
pouco do seu mundo artístico, como tudo começou e as suas ambições.
Quando soubeste que tinhas entrado no curso de arquitetura, quais foram os pensamentos que te vieram a cabeça e as emoções que sentiste?
Foi o misto de emoções natural de quem anceia uma nova etapa, mas emancipação de pouca dura ao me aperceber a longa caminhada que vinha pela frente.
O que fez escolheres o curso de
arquitetura?
O habitar!
Marco a fazer um esboço arquitétónico |
Qual o arquiteto que mais aprecias e
qual é a obra que mais gostas?
Não tenho propriamente um
arquiteto que mais aprecio, nem uma obra que mais gosto. Tenho antes várias
referências, objeto de conhecimento e contemplação, de descoberta e proximidade
de pensamento.
Sabemos que a arquitetura é uma arte que está em constante evolução o que achas da arquitetura contemporânea?
Critico a regularidade e ordem rígida de um número considerável de novas conceções arquitetónicas, fazendo um paralelo com a irregularidade viva das cidades históricas, que permitem uma perceção do efeito estético e perspético das relações de proporções entre edifícios. Paralelo esse que é evidência de que não existe verdadeira arquitetura quando se ignora o que já foi feito no passado, de onde tiramos todas a lições para aplicar com a ajuda do progresso tecnológico.
Para ti o que é a arquitetura?
Sabemos que a arquitetura é uma arte que está em constante evolução o que achas da arquitetura contemporânea?
Critico a regularidade e ordem rígida de um número considerável de novas conceções arquitetónicas, fazendo um paralelo com a irregularidade viva das cidades históricas, que permitem uma perceção do efeito estético e perspético das relações de proporções entre edifícios. Paralelo esse que é evidência de que não existe verdadeira arquitetura quando se ignora o que já foi feito no passado, de onde tiramos todas a lições para aplicar com a ajuda do progresso tecnológico.
Para ti o que é a arquitetura?
A arquitetura é uma arte de fácil execução? Quais os seus procedimentos?
Os procedimentos em arquitetura são variados, cada projeto é único e podem ser utilizados diferentes métodos para a solução de cada problema. São colocados em consideração e análise fatores como o local e a envolvente, aspetos técnicos e estéticos, a luz, os custos, acessos, além da importância do programa arquitetónico, são algumas das exigências para a execução do projeto.
Para ti qual é a maior dificuldade nesta área? E como a tentas ultrapassar?
A maior dificuldade a nível pessoal tem que ver com a vertente de software da arquitetura, uma vez que tenho preferência e sinto mais proximidade com processo manuais que são mais interativos, como o desenho à mão e o maquetismo. Para superar essa dificuldade o desafio só exige prática.
Tens alguns hobbies que complementes com esta arte?
A pintura, mas ainda não
descobri a que ponto pode contagiar a arquitetura, porque a arquitetura faz-se
num misto de razão e emoção e a minha pintura faz-se da segunda e da
desconstrução da primeira
Quais as tuas ambições?
Servir
a sociedade por via da arquitetura, pensar e projetar arquitetura e urbanismo,
o necessário, o prioritário, o útil. desde uma cozinha comunitária a bairros
inteiros de habitação, desde o arranjo de pequenos logradouros a grandes
espaços público.
Maqueta de estudo |
Frederica Wilbraham
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