A Escola Superior de Educação de Coimbra é apresentada com o slogan “Formação Orientada para a Profissão”. É precisamente com essa frase de boas-vindas que Patrícia Gouveia, uma jovem de 22 anos, licenciada em Comunicação Social na ESEC, espelha o seu período de estágio integrado no Diário de Notícias da Madeira.
O
estágio correspondeu às suas expectativas?
Não. O estágio superou completamente as minhas expectativas. Cheguei uma bebé
nas andanças do jornalismo e sinto que saí de lá uma melhor profissional e que
o estágio contribuiu também para o meu crescimento pessoal. Relativamente ao
estágio em si, superou de longe as minhas expectativas, não estava à espera com
o que me iria deparar no Diário de Notícias da Madeira, até porque não estava
nos meus planos ir para lá estagiar. Hoje posso dizer que agradeço tudo o que
aprendi lá, certamente que serão conhecimentos que irei aplicar num futuro
próximo.
Antes de iniciar o estágio ia com medo. Ouvia histórias de pessoas que tinham servido cafés, tinham atendido telefonemas e eu, apaixonada por esta área como sou, queria chegar e ir logo para as entrevistas, falar com as pessoas, contar histórias… Foi esse o meu medo antes de entrar no estágio. A percepção que eu tinha era mesmo essa, que se calhar não ia fazer o que eu realmente queria, mas enganei-me redondamente porque fiz o que queria e muito mais até.
Sentiu que foi bem recebida?
Completamente. No primeiro dia, estava lá toda a gente a tentar integrar-me. Tive professores durante o estágio, que me acompanharam, deram sugestões, fizeram-me críticas construtivas e que me puseram à prova. Tenho a certeza de que se não tivesse sido assim tão bem recebida, o estágio não me tinha corrido da maneira que correu.
Que tipo de obstáculos teve de enfrentar no decorrer do estágio?
Um dos principais obstáculos foi na primeira saída da redacção, porque estive ao lado de jornalistas que já têm anos de experiência, enquanto que eu estava na minha primeira semana. Era esse o meu grande medo, sentia-me constrangida, pois tinha receio de fazer algo errado, de escrever algo errado. Mas percebi que fazia parte, pois errei várias vezes, mas não voltei a cometer os mesmos erros porque só assim se aprende.
Que tipo de obstáculos teve de enfrentar no decorrer do estágio?
Um dos principais obstáculos foi na primeira saída da redacção, porque estive ao lado de jornalistas que já têm anos de experiência, enquanto que eu estava na minha primeira semana. Era esse o meu grande medo, sentia-me constrangida, pois tinha receio de fazer algo errado, de escrever algo errado. Mas percebi que fazia parte, pois errei várias vezes, mas não voltei a cometer os mesmos erros porque só assim se aprende.
Acha que o tempo do estágio é suficiente para perceber como funciona o mercado de trabalho?
É uma ponta de um icebergue. No final do estágio já estava a perceber mais ou menos como é que o mundo do jornalismo funciona. Acabou com a ideia romântica que eu tinha de jornalismo, algo espectacularmente bonito e muito “cor-de-rosa”. Percebi que não é assim, é um pouco frio, o primeiro que chegar é o que tem a oportunidade. Comecei a perceber isso mais no fim do estágio. Acabou com a ideia romântica que eu tinha do jornalismo inicialmente. Porém, tive a sorte de escolher uma boa empresa que me deu a possibilidade de conhecer grandes personalidades e de participar em grandes projetos com um elevado impacto a nível nacional que hoje posso juntar ao meu portefólio.
Conseguiu estabelecer contactos que lhe sejam úteis futuramente?
Sim, todos os contactos que façamos durante o estágio são sempre úteis. A primeira coisa que me disseram quando entrei na redacção foi “Atualiza a tua lista de contactos, é a tua melhor amiga, a tua melhor aliada. O segredo de um jornalista é guardar a sua lista de contactos”. Fiz vários contactos que penso que, se um dia necessitar, seja para fazer mais uma entrevista ou uma notícia, estarão dispostos a colaborar e a ajudar.
Qual foi a maior lição que retirou desta experiência?
Não ter medo, ir de cabeça mas com calma. O medo faz parte mas não devemos deixar que os outros notem que o temos, dessa forma começarão a olhar-nos de forma diferente. É preciso mostrar garra, que estamos nisto porque queremos e é por isso que é necessário que nos guiem independentemente de como está o mercado de trabalho. Mesmo que digam que o jornalismo está a morrer, temos de olhar para isto como se fosse “a última Coca-Cola do deserto”. É isso que devemos pensar, é a lição que se deve levar: nunca termos medo e também nunca desistirmos porque coisas boas podem acontecer a qualquer instante.
É uma ponta de um icebergue. No final do estágio já estava a perceber mais ou menos como é que o mundo do jornalismo funciona. Acabou com a ideia romântica que eu tinha de jornalismo, algo espectacularmente bonito e muito “cor-de-rosa”. Percebi que não é assim, é um pouco frio, o primeiro que chegar é o que tem a oportunidade. Comecei a perceber isso mais no fim do estágio. Acabou com a ideia romântica que eu tinha do jornalismo inicialmente. Porém, tive a sorte de escolher uma boa empresa que me deu a possibilidade de conhecer grandes personalidades e de participar em grandes projetos com um elevado impacto a nível nacional que hoje posso juntar ao meu portefólio.
Conseguiu estabelecer contactos que lhe sejam úteis futuramente?
Sim, todos os contactos que façamos durante o estágio são sempre úteis. A primeira coisa que me disseram quando entrei na redacção foi “Atualiza a tua lista de contactos, é a tua melhor amiga, a tua melhor aliada. O segredo de um jornalista é guardar a sua lista de contactos”. Fiz vários contactos que penso que, se um dia necessitar, seja para fazer mais uma entrevista ou uma notícia, estarão dispostos a colaborar e a ajudar.
Qual foi a maior lição que retirou desta experiência?
Não ter medo, ir de cabeça mas com calma. O medo faz parte mas não devemos deixar que os outros notem que o temos, dessa forma começarão a olhar-nos de forma diferente. É preciso mostrar garra, que estamos nisto porque queremos e é por isso que é necessário que nos guiem independentemente de como está o mercado de trabalho. Mesmo que digam que o jornalismo está a morrer, temos de olhar para isto como se fosse “a última Coca-Cola do deserto”. É isso que devemos pensar, é a lição que se deve levar: nunca termos medo e também nunca desistirmos porque coisas boas podem acontecer a qualquer instante.
Laura Tadeia 2013119 (Grupo 1)
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