Gonçalo Neves, jovem de 25
anos, natural de Coimbra, vence o concurso nacional “Geração Arte”, promovido
pelo jornal “Correio da Manhã”, na categoria de texto. Quando o desejo de
proclamar ao mundo os seus sentimentos torna-se paixão. Quais são os
sonhos que ele tem guardados na gaveta?
O que estudas no IPC?
Estudo Engenharia
Biológica no ISEC.
Como nasceu a paixão da escrita e do
jornalismo em particular?
A paixão pela
escrita nasceu pela urgência em expressar sentimentos que guardei durante 15
anos, após a emigração e abandono do meu pai.
Porque não escolheste estudar comunicação
social na ESEC?
Não o escolhi, naquela
altura, pelas garantias. Tinha uma ideia formulada de que a Engenharia e as
ciências nos dão mais garantias do que a comunicação.
Há quantos anos escreves artigos para o
jornal?
Escrevo há cerca
de 5 anos, mas só há cerca de 2 anos é que decidi criar o meu blog e a página
de Facebook.
O que te levou a participar no concurso
nacional?
Era um concurso
para jovens até aos 25 anos, e nunca tinha participado em nada. Para além
disso, a selecção era democrática, dependia imenso de mim, e de certa forma,
caso ganhasse, seria um incentivo para continuar a escrever, e ver o meu
trabalho ser reconhecido.
Como te sentes depois de teres ganho o
concurso nacional?
Esta vitória foi,
para mim, a prova de que a vontade e a dedicação são a chave para o sucesso.
Desde então, tenho recebido propostas para publicar rubricas em jornais da
região, ou até mesmo para falar de projectos futuros.
Foi o teu primeiro concurso? Ou já
participante noutros concursos antes?
Foi o primeiro do
género, o que me empolgou ainda mais.
Quando terminares o curso, pretendes continuar
a escrever?
A escrita há-de
surgir sempre como uma necessidade, e enquanto sentir que tenho algo para
escrever, assim será, até que me faltem as palavras e a imaginação.
Quais são os sonhos que tens guardados na
gaveta?
O sonho é
definitivamente viver da escrita, e as coisas vão ganhando rumo, pouco a pouco,
até porque brevemente lançarei a minha primeira obra. Mas não há pressa. É como
Saramago dizia: «Sem pressa, mas sem perder tempo.»
Grupo 4: Valentina Ardagna
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