Cesaltina Francisco, de 24 anos decide em
2007 juntar-se a uma associação que protege os animais da vila da Lousã. Sente
que ao fazer voluntariado nesta causa é a maneira de ajudar os animais que
vivem no canil provisório.
Sempre quiseste fazer Voluntariado?
Antes de experimentar nunca tinha pensado nisso.
Quando é que sentiste que era a altura certa para
experimentar?
Quando recebi o meu cão, soube que existia uma associação de
proteção dos animais, na Lousã. E decidi, já que gosto de animais, que devia
inscrever-me como voluntária.
Em que associação pertences? Como é que soubeste da
sua existência?
Pertenço à associação Louzanimales. Já não me lembro como
ouvi falar dela, mas sei que a minha primeira experiência foi a fazer uma
recolha de alimentos na Lousã.
Desde quando é que fazes voluntariado nesta
associação? E quais são os motivos para fazeres parte da mesma?
Faço voluntariado há oito anos. O gosto pelos animais é um
dos motivos para fazer parte da Louzanimales e também porque foi a maneira
que vi para conseguir ajudar os animais aqui da zona.
Dentro da louzanimales, qual é a
tua função?
Neste momento sou secretária da direção, mas como todos continuo
a ser voluntária. Sou também Família de Acolhimento Temporário de duas cadelas
e de dois gatos.
Qual é o objectivo desta associação para com os
animais?
Esta associação é uma associação sem fins lucrativos, onde
todos somos voluntários. Onde o principal objetivo é diminuir a sobrepopulação
dos animais lousanenses e ao mesmo tempo acabar com o abandono. Promovemos
assim a adoção de animais, do canil e de FAT.
Sentes que este tipo de experiência nos muda? E a ti
mudou-te como ser humano?
Sim, sem dúvida. Sinto que cresci como ser humano, que tenho mais
responsabilidade. Estes animais dependem de mim e do trabalho que faço. Também
devido a campanhas de adoção e de recolhas de alimentos, que aprendi a falar com
todo o tipo de pessoas. (risos)
Tiveste algum momento marcante nesta experiência?
Sim, quando em 2011 cheguei ao canil para ajudar na limpeza
e deparei-me com o canil vazio. Foi um choque. Soube na altura que o veterinário municipal
da Lousã tinha abatido todos os cães que se encontravam lá. E alguns iam para
ser adotados nesse fim-de-semana.
Aconselhas as pessoas a fazer
voluntariado?
Sim, pois é uma experiência marcante, onde ajudamos pessoas
ou animais sem querer nada em troca. Acho que qualquer ser humano tem de ser
solidário para com todos os seres vivos.
Grupo 4: Ana Francisco
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