"Hino ao patriotismo"
Diogo Alexandre
Miranda Ferreira, um jovem de 19 anos, que decidiu tomar um rumo diferente!
Optou por se entregar à pátria portuguesa e seguir uma vida de militar. Começou
por integrar o Regimento de infantaria número 19 no concelho de Chaves, no 5º
pelotão. Atualmente, faz parte do quartel do distrito de Viseu, do Regimento de Infantaria número 14. Uma mudança radical no ritmo de vida, nas prioridades e
na maneira de agir em sociedade..A pátria será a sua eterna paixão!
Diogo Ferreira |
-Sempre sonhou em
seguir carreira militar?
Sim! Sempre vivi com
o sonho de um dia poder ser militar, devido a influências familiares e sempre
fui fascinado por tudo o que envolvia o mundo militar…
- Porque não optou
por seguir para o ensino superior? Nunca pensou nisso?
O ensino superior nunca foi uma opção para mim, visto que,
atualmente, a maioria dos licenciados ficam desempregados após terminarem o
curso, posto isto na minha opinião a vida académica é um desperdício de tempo e
dinheiro, embora os nossos conhecimentos sejam alargados na sua maioria, isso
não serve de muito na vida civil.
-O que é necessário
para ser um militar?
Um militar tem de ser possuidor de uma robustez física e de
um psicológico muito forte, pois a vida de um militar não é propriamente fácil,
e o mais importante de tudo, ter uma enorme força de vontade em ingressar nas
fileiras do exército.
-Na sua opinião qual
é o papel de um militar?
O papel de um militar é defender o país a qualquer custo,
proteger a vida dos civis, e resguardar o estandarte nacional, podendo assim
proporcionar uma melhor qualidade de vida aos civis com toda a segurança
possível.
Juramento de Bandeira, Regimento Infantaria 19 chaves |
-Como é o dia-a-dia
de um militar?
O dia-a-dia de um militar começa com a alvorada que é um
toque dado às 07:00 para todos os militares acordarem e se prepararem para a
primeira refeição do dia às 7:30, às 8:30 é dado o toque de inicio de
trabalhos, que é a parte do dia em que cada militar vai desempenhar a sua
função, às 12:30 é hora da segunda refeição do dia, às 13:30 retoma-se o
trabalho, e às 17:30 é dado o toque de suspensão de trabalhos. Um militar tem
de se apresentar sempre bem ataviado (barba desfeita, botas engraxadas, etc…),
o atavio é aquilo a que um militar mais dá valor, a boa apresentação de um
militar é essencial.
-Como é composta a
hierarquia dentro do exército?
A hierarquia no exército é dividida em classes praças
(soldados e cabos), sargentos e oficiais, a hierarquia é bastante respeitada
tanto pelo soldado mais maçarico como pelo general. Sempre que é necessário
falar com um oficial por exemplo, temos de falar com o cabo, que irá passar a
mensagem ao sargento que irá passar a mensagem ao oficial, um praça só deve
falar diretamente com um oficial se este lhe der permissão.
-Quais as
dificuldades de ser militar?
Um militar tem de saber resistir à fome, à sede e ao
cansaço, um militar tem de ter um psicológico muito forte, para lidar com isto,
agregado a tudo é necessária uma enorme força de vontade, deste modo ser
militar não é fácil, existem alturas em que temos de ser possuidores de uma frieza
indiscutível, temos de encarar cada dia como se fosse o último, dedicando assim
tudo o que temos à nossa pátria.
-A recruta
surpreendeu-o?
A recruta surpreendeu-me bastante pela positiva, porque
foi a parte mais difícil da minha vida militar onde levei o meu corpo aos
limites e descobri forças onde achava que já não havia. Aprendi a viver com o
básico e comecei a dar valor às coisas mais simples como um pedaço de pão,
cresci como militar e como homem. A recruta é aquela fase de um militar que
nunca mais é esquecida, embora seja a parte mais complicada, é na minha opinião
a melhor coisa da vida militar.
-Como conciliar a
vida militar com a pessoal?
Conciliar ambas as vidas não e fácil porque um militar tem
de estar pronto para tudo 24h por dia, mesmo desfardado um militar tem o dever
de cumprir todos os deveres civis com a acrescida responsabilidade de ser
militar dando assim o exemplo de como se deve comportar um civil perante a
sociedade. Muitas das vezes um militar tem de por a própria família em segundo
plano para que possa servir a sua pátria devidamente
Juramento de Bandeira, Regimento de Infantaria 19 Chaves |
-Qual é o objetivo
para a sua carreira militar?
O meu objetivo na carreira militar é chegar o mais longe
possível (subir o mais possível de posto), servindo sempre da melhor maneira
possível a minha pátria, cumprindo assim todas as missões que me forem
atribuídas.
-Qual é o seu sentimento
em relação à pátria?
A pátria é aquilo que faz mover qualquer militar, é difícil
explicar o que sinto em relação à minha pátria amada, é como se fosse uma
mistura de sentimentos.
-O exército já é como
uma família para si?
Eu já considero o exército como uma segunda família, é com
família exército que eu passo a maioria do tempo é com eles que sofro, e com
eles que rio, os meus camaradas do exército na sua maioria já me conhecem como
a palma das suas mãos, muitos deles já os considero-os como membros da minha
verdadeira família e por eles com 100% de certeza eu dava a minha vida.
-Enquanto militar
qual é o seu maior medo?
O meu medo enquanto militar é o mesmo de todos os outros
militares, não conseguir cumprir os deveres desta mesma profissão, nomeadamente
o de defender a nossa pátria na sua integridade…
Diogo Ferreira após o seu Juramento de bandeira |
Cristiana Barreto
20140088
Grupo 8
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