“Em uníssono: Glória, glória à ESEC, glória, glória…”
É este o grito, o hino que se ouve vezes sem conta durante a semana de recepção do caloiro e que se vai repetindo durante o ano quando doutores e caloiros se unem para mostrar o orgulho que se tem em ser esequiano. Quando chegamos à ESEC pela primeira vez e somos recebidos pela Real tertúlia Bubones ficamos com a ideia de que a nossa escola se esforça por nos fazer sentir bem e por nos proporcionar as melhores condições possíveis.
No entanto pouco tempo depois vamos caindo numa realidade muito menos agradável da nossa escola.
Finda a semana de integração e começada a de aulas vamos ganhando a noção de que o património físico da ESEC não é assim tão bom. Logo desde a primeira vez que se entra numa sala fica-se com a sensação, confirmada quando uma turma inteira aparece para assistir a uma aula, de que estas não tem a capacidade para acolher 60 alunos. No ano passado a direcção ainda tentou usar as salas do pólo 2 mas é melhor nem falar nisso… (estão a ver aqueles contentores que se usam como salas de aula quando uma escola está em obras? Comparar os ditos contentores com salas do pólo 2 é como analisar as diferenças entre um hotel de 5 estrelas e uma barraca de jardim…para quem não tenha percebido as salas são as barracas de jardim.) Como inocentes caloiros que éramos tentávamos não ligar a esses problemazinhos e íamos indo às aulas (de vez em quando) com real vontade de aprender.
No entanto quando começámos a inquirir os “doutores” sobre professores e matérias fomos recebendo a informação de que parecia que alguns professores (isto no curso de Comunicação Social) estavam a leccionar cadeiras erradas, ou seja um docente que se tinha licenciado em A estava a dar a cadeira Z e um professor que até percebia de Z estava a dar a cadeira A...durante o ano lá fomos confirmando e desmentindo algumas situações.
Finda a semana de integração e começada a de aulas vamos ganhando a noção de que o património físico da ESEC não é assim tão bom. Logo desde a primeira vez que se entra numa sala fica-se com a sensação, confirmada quando uma turma inteira aparece para assistir a uma aula, de que estas não tem a capacidade para acolher 60 alunos. No ano passado a direcção ainda tentou usar as salas do pólo 2 mas é melhor nem falar nisso… (estão a ver aqueles contentores que se usam como salas de aula quando uma escola está em obras? Comparar os ditos contentores com salas do pólo 2 é como analisar as diferenças entre um hotel de 5 estrelas e uma barraca de jardim…para quem não tenha percebido as salas são as barracas de jardim.) Como inocentes caloiros que éramos tentávamos não ligar a esses problemazinhos e íamos indo às aulas (de vez em quando) com real vontade de aprender.
No entanto quando começámos a inquirir os “doutores” sobre professores e matérias fomos recebendo a informação de que parecia que alguns professores (isto no curso de Comunicação Social) estavam a leccionar cadeiras erradas, ou seja um docente que se tinha licenciado em A estava a dar a cadeira Z e um professor que até percebia de Z estava a dar a cadeira A...durante o ano lá fomos confirmando e desmentindo algumas situações.
O ano como caloiro acabou e confirmamos a “lenda” da ESEC; “Isto é como uma secundária mas pior”. Já como “pastranos” seguimos para férias um pouco fartos da ESEC mas com a esperança de que no ano seguinte a nossa escola iria melhorar em termos organizacionais.
“Glória, glória à ESEC, glória, glória…”
Exacto. Depois de umas revitalizantes férias, em que tudo de mau sobre a ESEC se esqueceu, chegámos cheios de vontade para conhecer e integrar os novos caloiros. Durante uma semana mostrámos aos recém-chegados a razão pela qual a ESEC tem um espírito académico fantástico (apesar de uma missa atribulada a Real Tertúlia voltou a fazer um bom trabalho). A primeira semana como “doutor” foi excelente, mas tal como no ano anterior lá apareceu a semana de aulas, que sem surpresa relembrou-nos dos sérios problemas que a ESEC enfrenta.
Logo no segundo dia de aulas e para espanto do curso de comunicação social (ou só nosso) fomos ter uma aula de Atlier de Cibercultura numa sala com…imaginem…zero computadores, o que dá uma média de…zero por aluno. Estas estatísticas não mentem. Não queremos ser muito antipáticos e duros para a escola que nos acolhe mas achamos que a pessoa que deixou que isto acontecesse teve um grave lapso de raciocínio… (Atlier CIBERcultura = computadores + pessoal de CS a aprender).
Logo no segundo dia de aulas e para espanto do curso de comunicação social (ou só nosso) fomos ter uma aula de Atlier de Cibercultura numa sala com…imaginem…zero computadores, o que dá uma média de…zero por aluno. Estas estatísticas não mentem. Não queremos ser muito antipáticos e duros para a escola que nos acolhe mas achamos que a pessoa que deixou que isto acontecesse teve um grave lapso de raciocínio… (Atlier CIBERcultura = computadores + pessoal de CS a aprender).
Ciente do grande entrave que tem para leccionar a cadeira, a nossa professora pediu-nos para trazer os nossos computadores pessoais para a aula. E se não nos “apetecer” trazer os computadores para a aula? E se exigíssemos ter uma sala provida de computadores? Temos esse direito não? Se ninguém levasse os portáteis para a aula e fosse impossível dar a cadeira em condições, seriamos prejudicados?
Como seriamos avaliados sabendo que a escola não nos deu as condições essenciais para o ensino da cadeira?
Mesmo que os alunos decidam trazer os seus computadores existe outro problema: a ligação à internet não aguenta com tantos computados conectados ao mesmo tempo. Ou seja, de qualquer maneira vamos trabalhar em condições deficientes…o que não é bom, dizemos nós. Numa escola que tem pelo menos dois cursos (Comunicação Social e Comunicação Design e Multimédia) que necessitam regularmente de uma sala com computadores, como é que é possível ter uma única sala informática que não tem sequer um computador para cada dois alunos de uma turma?
Como seriamos avaliados sabendo que a escola não nos deu as condições essenciais para o ensino da cadeira?
Mesmo que os alunos decidam trazer os seus computadores existe outro problema: a ligação à internet não aguenta com tantos computados conectados ao mesmo tempo. Ou seja, de qualquer maneira vamos trabalhar em condições deficientes…o que não é bom, dizemos nós. Numa escola que tem pelo menos dois cursos (Comunicação Social e Comunicação Design e Multimédia) que necessitam regularmente de uma sala com computadores, como é que é possível ter uma única sala informática que não tem sequer um computador para cada dois alunos de uma turma?
Enfim…de quem é a culpa? Do Sócrates? (toma lá mais essa), dos professores? Dos alunos? Ou só nossa? (Milton, Marcelo)?
Do Sócrates até pode ser mas de certeza que não é dos professores e muito menos dos alunos. Quando falhamos o pagamento das propinas por um único dia (ás vezes nem é preciso falhar porque quando o prazo limite acaba no fim de semana se não realizarmos o pagamento até à sexta anterior temos as mesmas consequências) a ESEC corta-nos o nosso acesso informático, ou seja, ficamos sem puder aceder ao e-mail escolar e aos materiais de apoio que os professores colocam na plataforma online.
(Até podíamos perguntar para onde vai o dinheiro das nossas propinas mas como nunca iríamos obter resposta é melhor nem sequer deixar essa ideia no ar.)
É do interesse da ESEC formar profissionais competentes e nas melhores condições assim como cada um de nós em se formar com bons conhecimentos e preparação para o futuro, como tal resiste a expectativa de melhores condições com a chegada de cada novo ano lectivo.
Mas de louvar é, o espírito académico que perdura, a esperança continua por melhores condições (alunos e professores), a luta travada para terminar o curso independentemente das circunstâncias e no fim sair a “vencer”.
“Glória, glória à ESEC, glória, glória…”
“…e ser caloiro é bom!”
Grupo 6
Marcelo Mariano
Milton Almeida
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