Ricardo Morgado |
Com os cortes previstos para o novo orçamento do Estado 2013, a
mais velha academia do país fez notar e ouvir a sua posição relativamente a
este facto. Na última assembleia magna, Terça-feira dia 30 de Outubro,
subordinada ao tema, o corpo estudantil apresentou inúmeras moções estratégicas
para as próximas greves nacionais.
A greve geral proposta para dia 14
de Novembro em Lisboa, vai contar com o apoio da associação académica de
Coimbra(AAC). Ricardo Morgado, presidente da direção geral da AAC, apresentou a
primeira moção com o intuito de responder a esta mesma greve a nível local.
Coimbra vai ser palco da manifestação contra o novo orçamento de estado que
conta com um corte de 200 milhões de Euros para o ensino superior. “De Coimbra
para o país”, afirma Ricardo Morgado. Esta medida provocou diversas opiniões
sendo a mais constante o facto da não concordância de alguns estudantes com o
protesto local, em Coimbra, e não nacional, em Lisboa. Propôs
também associar-se aos protestos ibéricos e encerrar a porta férrea como sinal
de contestação.
O orçamento do estado 2013 e as suas
consequências económicas perante as instituições de ensino superior bem como os
seus serviços e o poder económico dos próprios estudantes da academia foi o
tema mais abordado e discutido em todas as frentes da assembleia. Medidas como
a existência de equipamentos nas infraestruturas para que os estudantes possam
trazer de casa a sua própria comida e aquece-la convenientemente sem qualquer
custo, bem como a convocação de uma conferência de imprensa agendada para o dia
31 de Outubro, foram aprovadas por larga maioria.
A associação académica de Coimbra
promoveu, ainda dia 31 de Outubro, a projeção do debate do OE nos jardins da
associação bem como a transmissão de música de intervenção para o exterior do
edifício.
Dia 22 de Novembro consolida-se uma acção de protesto de forte mobilização, em moldes a
definir pelo conjunto formado pela Direção-Geral da AAC e Núcleos de
Estudantes. Dia 24, a Tomada da
Bastilha, tradicionalmente assinalada, irá ter um vinco marcadamente
político e contestatário.
Por:
Joana Luciano
*Artigo escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Sem comentários:
Enviar um comentário