O jornalismo é
uma profissão muito procurada e desvalorizada, segundo Tiago Adelino.
Recém-licenciado
em Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Coimbra, este jovem
encontra-se em estágio profissional num jornal regional, o Trevim.
Tendo a paixão
pelo desporto e sendo treinador de futsal, sempre se viu a trabalhar nessa
área. Porém, viu-se na obrigação de escolher um jornal mais abrangente, onde
escreve diariamente sobre vários temas.
Qual era o teu
objetivo antes, durante e após a licenciatura?
Entrei em
comunicação social porque sempre gostei de escrever e como também gosto
bastante de desporto queria trabalhar na área do jornalismo desportivo. Entrei
com esse objetivo, mas com o aproximar do estágio curricular comecei a
trabalhar e isso fez com que tivesse abdicar do estágio no Record em Lisboa
para estagiar num jornal da imprensa regional, o Trevim. Contudo, durante o
estágio vi que afinal nem tudo era mau e que até tinha jeito para escrever
sobre outras áreas. Fruto disso, acho que hoje em dia seria capaz de trabalhar
em qualquer jornal nacional.
Onde fizeste o
teu estágio curricular?
Fiz o estágio
curricular num jornal da imprensa regional, o Trevim, da Lousã.
Qual é que tem
sido o teu percurso após a conclusão do curso?
Como só acabei
o curso no ano passado, o meu percurso ainda não é muito longo. Estive algum
tempo parado e, entretanto, comecei a fazer um estágio profissional no jornal
onde fiz o estágio curricular, o Jornal Trevim.
Foi fácil a integração
no mercado de trabalho na área que te especializaste?
Confesso que
não é nada fácil encontrar trabalho na área da comunicação social. É um mercado
com muita procura e pouca oferta. Tive a sorte de terem gostado de mim quando
fiz o estágio curricular e quando saiu uma pessoa chamaram-me logo.
Gostarias de
arriscar em outra área da comunicação Social?
Sempre gostei
mais da área do jornalismo e informação, mas se fosse hoje talvez tivesse
escolhido a vertente da criação de conteúdos para os novos media. Não porque
goste mais, mas porque, na minha opinião, é mais abrangente para as pessoas que
entram no nosso curso. Por exemplo, no meu ano, as pessoas que seguiram esse
ramo, foram as que entraram mais facilmente no mercado de trabalho.
O que prevês
para o teu futuro?
O futuro não é
risonho para os profissionais desta área. Como já referi, cada vez há menos
oferta para tanta procura. E a oferta que há deixa muito a desejar. O
jornalismo já não é o que era. É cada vez mais uma profissão desvalorizada.
Trabalhamos muito e ganhamos pouco. Como tal, prevejo que o futuro não será
fácil. Apesar de gostar do trabalho que faço, temo que um dia tenha de procurar
trabalho noutra área.
Grupo 4
Ana Francisco
Daniela Silva
João Sobral
Valentina Ardagna
Sem comentários:
Enviar um comentário