https://www.youtube.com/watch?v=w4t0geLttcs
Trabalho facultativo sobre a Baixa de Coimbra realizado:
Ana Rita Nunes
Beatriz Manaia
Eva Silva
Maria João Gouveia
Renato Vieiera
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Viagens
https://www.youtube.com/watch?v=ZdlrHsSCRHU
Trabalho de grupo realizado por:
Ana Rita Nunes
Beatriz Manaia
Eva Silva
Maria João Gouveia
Renato Silva
Trabalho de grupo realizado por:
Ana Rita Nunes
Beatriz Manaia
Eva Silva
Maria João Gouveia
Renato Silva
Viagens | Anadia
Vídeo ilustrativo da cidade de Anadia. Trabalho individual de Beatriz Manaia.
https://www.youtube.com/watch?v=N3f_G4Axhvo&t=2s
https://www.youtube.com/watch?v=N3f_G4Axhvo&t=2s
Viagens | Sátão
Trabalho individual sobre o concelho de Sátão. Realizado por Rita Nunes.
https://www.youtube.com/watch?v=rGbj8BpKtqY
https://www.youtube.com/watch?v=rGbj8BpKtqY
Armamar | Viagens
https://www.youtube.com/watch?v=qmOM2UUH0s8
Trabalho individual realizado por Maria João Gouveia sobre Armamar.
Trabalho individual realizado por Maria João Gouveia sobre Armamar.
terça-feira, 6 de junho de 2017
MACHICO | VIAGENS
Trabalho individual de atelier de cibercultura. Viagens | Machico. Trabalho de Renato Vieira.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
República Ay-ó-linda, Coimbra
Entrevista a Fábio Mendes, membro da República Ay-ó-linda, sobre as vivências em contexto de república universitária.
https://www.youtube.com/watch?v=Lpgzhj0fxvo&feature=youtu.be
Realizado por Pedro Silva
https://www.youtube.com/watch?v=Lpgzhj0fxvo&feature=youtu.be
Realizado por Pedro Silva
Celebração das Endoenças - Torrão e Entre-os-Rios
Celebração das Endoenças, na freguesia do Torrão e no lugar de Entre-os-Rios (Eja). Procissão centenária que atraí todos os anos milhares de fieis, na quinta e sexta-feira santa.
video completo:
https://www.youtube.com/watch?v=AnzNbCmlgBs&feature=youtu.be
Realizado por:
Isaque Peixoto
video completo:
https://www.youtube.com/watch?v=AnzNbCmlgBs&feature=youtu.be
Realizado por:
Isaque Peixoto
"A vida de um Árbitro"
A Vida de um árbitro ilustrada por Renato de Carvalho (árbitro da categoria c2) e as opiniões de João Panão (treinador das camadas jovens da AAC) e Henrique Pereira (diretor de scouting da AAC).
https://www.youtube.com/watch?v=r_u3QsiAMJE&feature=youtu.be
Isaque Peixoto
Miguel Amaral
Rodrigo Mortágua
Mário Mateus
Pedro Silva
Pedro Meneses
https://www.youtube.com/watch?v=r_u3QsiAMJE&feature=youtu.be
Isaque Peixoto
Miguel Amaral
Rodrigo Mortágua
Mário Mateus
Pedro Silva
Pedro Meneses
domingo, 4 de junho de 2017
Quinta da Giralda
A Quinta da Giralda é um espaço dedicado à prática desportiva de equitação.
Unidade Curricular: Atelier de Cibercultura
Trabalho realizado por:
Ana Sofia Freitas
Sofia Tavares
Joana Jana
Ana Catarina Gomes
José Lopes
Marco Gomes
Veja o vídeo completo em ://youtu.be/QKD3XoHrKKw
O que eles sabem
Um pequeno quiz aos mais novos!
https://soundcloud.com/posts-de-pescada/o-que-eles-sabem
Trabalho individual realizado por:
Jéssica Oliveira
Rádio, sim!
Os
meios de comunicação convencionais estão cada vez mais a ser ultrapassados
pelos novos media. A rádio é mais ouvida no carro, quer na hora de ponta quer
no caminho para casa ou trabalho.
Ricardo
Lomar e Marisa Ventura, licenciados em comunicação pela Escola Superior de
Educação de Coimbra, em 2016, no ramo de Jornalismo e Informação, não escondem
que é na rádio que apostam o seu futuro.
Ambos
estagiaram na rádio m80. Para Marisa, estagiar numa rádio nacional não foi uma
escolha, mas sim uma oportunidade. Até porque para esta promissora jornalista
“… iria ter o privilégio de trabalhar ao lado de pessoas que ouvia na rádio
diariamente e isso era incrível!”
Ricardo
afirma que “a escolha da m80 surgiu pela proximidade como ouvinte e, também,
pelo desafio de poder estagiar numa das rádios mais ouvidas em Portugal”.
Quando
questionados sobre o porquê de a rádio ser uma aposta profissional, ambos
deixaram claro que cresceram a ouvir rádio e, Ricardo inclusive apaixonou-se
por este meio, e “pela forma como este conecta a voz e a música”. Revelou-nos
ainda, as memórias de infância e de, em casa, gravar falas de rádio a imitar
outros locutores ou de criar as suas próprias falas e programas imaginários.
Marisa
foi cativada pela “magia que não se perde em rádio e o mistério que existe em
torno desta”. Apesar de ainda não estarem a exercer funções nesta área os dois
jovens estão envolvidos em projetos que esperam vir a tornar-se um sucesso. No
que diz respeito a esses mesmos projetos, Marisa partilha connosco a “vontade
de reabrir a rádio da ESEC”, à qual já está ligada desde o 2º ano de curso e
para à qual já trabalha e constrói ideias em conjunto com o colega e amigo
Lomar. Individualmente, Marisa encontra-se num curso de escrita criativa e de
marketing digital “porque é sempre importante complementarmos a nossa
formação”, afirma a recém-licenciada.
Mais
reservado quanto aos seus projetos, Ricardo, para além do amor à rádio, é Disc Jockey em bares e faz algumas
atuações. Está envolvido num projeto
chamado “sunshine radio”, que “é uma rádio online que passa os principais
sucessos da música pop e dance”.
Esta
rádio direciona-se para “ser ouvida numa esplanada, uma vez que a playlist é
pensada para momentos de descontração”. Segundo o ex-aluno da ESEC, esta rádio
impõe alguns desafios, desde “a montagem, a execução do software de emissão e a
criação de sweepers (separadores
entre músicas a identificar o nome da rádio)”.
Existe
um outro projeto em que o jovem DJ está envolvido, mas, sobre esse, prefere
manter segredo.
Marisa
e Ricardo ambicionam no futuro trabalhar em rádio. Seja numa rádio local ou
nacional. Preferencialmente em entretenimento e animação, com a certeza de
querer trabalhar na área que os apaixona, ainda que conscientes que será uma
etapa longa, mas não impossível.
Mas não é apenas na vida destes dois jovens- que para
além de consumidores tornaram-se também produtores de conteúdos para a rádio-
que esta teve um grande impacto nas suas vidas.
Como
ouvinte diária da rádio, Patrício Figueiredo, diz que a “rádio cada vez mais
faz parte do quotidiano das pessoas”. Vê a rádio como uma “grande ajuda para
combater a solidão”, o que foi o seu caso numa altura em que vivia sozinha e
que era a rádio que lhe fazia companhia.
Quer seja em viagens ou em casa, Patrícia ainda diz
que uma das coisas que gosta na rádio, é o facto de que “dentro das várias
músicas atuais que vão passando, surge sempre alguma mais antiga que me leva a
recordar vários momentos da minha vida”.
Os motivos que levam as pessoas a
ouvir rádio são vários, desde ao “porque gosto de ouvir música” ao estar
“sempre informada”, as pessoas não deixam de sentir que a rádio lhes faz
companhia durante o dia e ainda “alivia um bocadinho do stress” ou até para
“não morrer de tédio de casa ao trabalho, e vice-versa”.
Apesar da maioria das pessoas
gostarem da rádio, há sempre alguém que tem uma opinião contrária à da maioria
e limita-se a responder num simples “não” quando a pergunta é se “gosta de
ouvir rádio”
(Para
ouvir as outras opiniões em entrevista completa e no VoxPop, clique no seguinte
link http://postsdepescada10.blogspot.pt/search?updated-max=2017-05-17T01:05:00%2B01:00&max-results=5&start=25&by-date=false ).
Trabalho elaborado por
Débora Gomes
Miguel Dantas
Rute Cunha
Sara Arinto
Soraia Esteves
Escola Primária de Barcouço - Entrevista à coordenadora
https://www.youtube.com/watch?v=JHrzFkh5YHY&feature=youtu.be
Entrevista à Coordenadora da escola sobre a Escola Primária de Barcouço ( Condições,etc )
Trabalho Individual Atelier Cibercultura
Rodrigo Mortágua
Entrevista à Coordenadora da escola sobre a Escola Primária de Barcouço ( Condições,etc )
Trabalho Individual Atelier Cibercultura
Rodrigo Mortágua
Viajar: Um prazer, uma obrigação ou ambos?
Dada
a imensidão do planeta em que vivemos, temos a possibilidade de viajar e
conhecer realidades diferentes da nossa. A diversidade de culturas no mundo é
um livro prestes a ser lido por todos nós, basta-nos fazer as malas e partir à
descoberta.
Os
motivos para viajar são variados mas entre os mais comuns destacam-se os
profissionais e o prazer que qualquer indivíduo sente em descobrir novas
realidades.
Dentro desta temática,
estivemos à conversa com Alexandre Manaia, um jovem gestor de 29 anos que,
dadas as circunstâncias da sua profissão, já conheceu meio mundo. Licenciado em
Relações Internacionais pela Universidade de Coimbra, Alexandre conta-nos
algumas das suas maiores aventuras, mostrando-nos o seu ponto de vista
relativamente a outras culturas.
Alexandre em Pisa, Itália |
Relativamente à sua profissão, este
jovem gestor de exportação de uma empresa nacional, vende mobiliário técnico
para laboratórios, escolas e hospitais. Em Portugal a empresa é conhecida por
equipar grandes institutos de investigação, universidades, escolas e empresas
farmacêuticas. A escassez de novos projetos fez com que tivessem de se expandir
e procurar novas oportunidades um pouco por todo o mundo.
“O meu trabalho
consiste em angariar novos clientes /projetos e garantir um acompanhamento
próximo desde a fase de projeto até à fase de finalização da instalação. Este
acompanhamento pode ser bastante complexo já que garantirmos todos os serviços
durante o processo, desde produção, planeamento, coordenação com construtora,
transporte do material, instalação…” revelou-nos.
Garante
ainda que o facto de viajar muito é uma vantagem, na medida em que torna o seu
trabalho mais dinâmico e testa a sua capacidade de adaptação. Por outro lado
reconhece que é importante interiorizar os hábitos e costumes de cada lugar que
visita, de modo a criar uma fácil empatia com todos os envolvidos em cada
projeto. Diz ainda que “teremos de ser nós a adaptar-nos a qualquer fator
externo e nunca o contrário.”
Contudo,
trabalhar e viajar não são a melhor simbiose, na opinião deste jovem. Afirma
que “as viagens em férias são melhor preparadas e orientadas” e que, por vezes,
existem países onde apenas vê o aeroporto e salas escuras de reunião.
Fotografia tirada por Alexandre no Palácio Vechio, em Florença |
Por outro lado, Ana Gomes, licenciada
em Turismo pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu considera que
viajar é sempre um prazer e que foi por isso mesmo que decidiu escolher uma
licenciatura que refletisse o seu gosto por viajar, seja em trabalho ou
ludicamente.
“Quando vim para o
curso de turismo sabia que teria viajar principalmente por trabalho mas acho
que isso não será um condicionante porque apesar de serem viagens feitas em
trabalho acabarão também por ser em prazer, mesmo tendo pouco tempo para
conhecer o destino nessas viagens acho que o pouco que ficar a conhecer já será
excelente para me enriquecer.”
Ana no Parque do Retiro, em Madrid |
Ana
garante ainda que o seu curso lhe deu uma ideia mais clara do tipo de atividades
que as pessoas realizam durante as suas deslocações e que, mesmo viajando em
negócios, a generalidade das pessoas tende a aproveitar o sítio para onde
viaja, visitando os lugares mais icónicos e provando as comidas típicas, por
exemplo.
Por fim remata dizendo que não
existe nada melhor no mundo do que conhecer realidades novas e que cada trajeto
é uma aprendizagem.
“Como dizem: as viagens são algo em que gastamos dinheiro mas
que no fim acabamos por chegar mais ricos do que aquilo que fomos.”
Dentro deste assunto, foi ainda
possível ouvir um jovem casal, licenciado em Gestão Turística e Hoteleira, que vê nas viagens a
principal fonte do seu rendimento e que, através das mais variadas deslocações,
conhece o mundo através dos restaurantes onde já trabalharam.
Andreia Brito e Hugo Silva afirmam que viajar em trabalho e em lazer são duas
realidades completamente distintas mas que não é por isso que uma é melhor que
a outra.
“Somos obrigados a
viajar em negócios muitas vezes mas como estamos ligados ao ramo da comida, não
posso dizer que seja mau” afirmou Andreia entre risos.
Contudo
são deslocações que requerem uma preparação diferente e isso é o principal
fator que as distingue, na opinião de Hugo.
“É completamente
diferente prepará-las [as viagens] caso queiramos ir de férias ou tenhamos que
nos deslocar em trabalho. Até porque se formos trabalhar, na maior parte das
vezes, necessitamos de ficar mais tempo fora do que em férias. Mas acaba sempre
por compensar. É uma maneira de conhecer novas culturas e de nos enriquecermos
enquanto profissionais desta área.”
Hugo e Andreia na Bélgica |
Pode
assim concluir-se que existem diversas formas de visitar o mundo em que vivemos
e, sejam quais forem as motivações que nos levam a viajar, vale sempre a pena
pegar na mala e sair da nossa zona de conforto. Estes jovens, à semelhança da
maioria em Portugal, vêm no estrangeiro uma oportunidade de singrar, sabendo
que seremos mais ricos se nos humildarmos ao ponto de nos predispormos a
conhecer aquilo que está para além das nossas fronteiras. O trabalho obriga-os
a sair do país mas nenhum deles vê isso como um inconveniente, muito pelo
contrário.
Trabalho realizado por:
Ana Rita Nunes
Beatriz Manaia
Eva Silva
Maria João Gouveia
Paulo Renato Vieira
Jonathan Margarido, o "diamante em bruto" da Sofia Escobar
Jonathan Margarido é um jovem de 25 anos, licenciado em Gerontologia pela Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro e apaixonado pelo teatro musical. Participou no programa Got Talent Portugal em 2016, chegou à semi-final e inclusive foi repescado para uma segunda oportunidade após
ter sido expulso. Depois do programa participou no musical "Cinderela - O Musical", na terceira edição "Idíoladas - A Arte da Maior Idade" e foi ainda reconhecido na categoria "Cultura", na XIII Gala Vaga D'Ouro em Vagos. Está ainda envolvido na radionovela "Becos de Amor" a ser transmitido na quinta edição do Festival Rádio Faneca, a decorrer
de 2 a 4 de junho.
Jonathan no pré-casting do Got Talent Portugal |
Quando
começou o interesse pelo teatro musical?
Sempre quis cantar e sempre vi musicais mas nunca tinha
coragem de ir para um palco ou de procurar esse sonho porque era muito
envergonhado, era muito metido em mim próprio. No entanto, houve uma altura da
minha vida, em que disse: “Não! Eu se calhar gosto disto e vou inscrever-me em
aulas de canto”. Inscrevi-me há cerca de 3 ou 4 anos. Nesta escola não havia
teatro musical, depois conheci a Kika que é a minha professora de canto, como
ela também gostava de teatro musical, juntámo-nos e foi uma coisa que
construímos os dois. Com os “empurrões” dela, comecei a ir para palco, comecei
a cantar e a fazer algumas performances. A minha voz mudou completamente e com
as aulas de canto mudou ainda mais, com isto ganhei mais confiança e foi aí que
comecei a perceber que eu gosto de fazer teatro musical.
O
que te levou a participar no Got Talent Portugal?
Não foi uma escolha
minha (risos). Era uma quarta-feira e recebo uma chamada da Kika a dizer “ Vais
receber uma chamada da RTP e vais ter casting sexta” e desligou. Nesse momento
caiu-me tudo. Só pensava que não queria passar vergonhas, ou seja, tive basicamente
aquele pensamento que todos temos. Depois o senhor ligou, começou a falar do
casting e a dizer que me tinham inscrito, então foi nesse momento que decidi
arriscar. A Kika também quase que me obrigou a ir, por mim nunca me tinha inscrito
num concurso televisivo.
Ainda
bem que ela o fez, não concordas?
Agora vejo dessa forma mas na altura não.
Qual
foi momento que mais te marcou no programa?
As palavras da Sofia
Escobar, é a pessoa da área, uma pessoa que admiro muito. Quando disse “tu és
um diamante em bruto” aquilo para mim foi importante. Mas não só, uma coisa
simples e que se calhar muitos não dariam valor foi no primeiro casting poder
cantar no coliseu, só o simples facto de estar ali. Eu estava encantado, é uma
sala linda e estava cheia de gente. Só por isso já tinha ganho,
independentemente do que o júri dissesse.
Jonathan no papel de rei no musical da Cinderela |
Sentes que a participação mudou a tua vida de alguma forma?
Mudou completamente a minha vida. Sou uma pessoa muito mais confiante. á não sou tão tímido, agora canto em todos os sítios e mais alguns e estou em 1001 projetos. Ou seja, a pessoa que eu era ficou para trás. Entretanto fiz o casting para o Pinóquio, que por acaso até foi a Sofia Escobar que me deu a conhecer, mas não fiquei com o papel. Acabei por mais tarde conseguir entrar no musical da Cinderela.
Como é fazer parte da peça Cinderela?
Se eu fosse dizer a alguém que o meu sonho era ser o rato da Cinderela acho que as pessoas ficavam a olhar para mim. Fazia 4 personagens: o rato, o rei, o padre e o criado. Somos um elenco de menos de 10 atores, então todos têm mais do que 1 personagem e existem momentos certos em que se troca a roupa/personagem. Eu saía de lá mais suado do que a fazer ginásio (risos).
Foi um grande desafio. Porque eu sei cantar e na representação safo-me bem mas há outra parte no teatro musical, a dança. Aqui deixava muito a desejar só que agora já não, evoluí bastante. Cresci imenso com esta peça.
Achas
que teatro e gerontologia se complementam / influenciam de alguma maneira?
Claro que sim! Eu fiz o número de abertura de teatro
musical com 3 idosas num projeto em Ílhavo, o Idíoladas. Foi um desafio, eram
pessoas que nunca tinham lidado com estas coisas de cantar, dançar e de certa
forma representar, ou seja, de encarnar uma personagem. O tema também não era
fácil para pessoas mais velhas, era cabaret. Foram quatro meses de muito
trabalho, preparei o número, pesquisei sobre o tema e criei os instrumentais e
as coreografias.
O
que é o Idíoladas?
É um evento de amostra de artes de terceira idade, onde várias instituições, as
IPSS de Ílhavo, fazem números de música e teatro. O meu grupo ficou encarregue
de fazer a abertura do espetáculo.
Como
foi fazer parte do Idíoladas?
Aprendi muito, nós temos uma expectativa de como as
coisas costumam ser mas nunca sabemos como é que vai ser com a terceira idade.
Não sabemos como vão reagir, se conseguem cantar e dançar ao mesmo tempo, ou se
temos de adaptar os atos às pessoas. Eu tive de tornar as coreografias mais
simples e escolher músicas portuguesas, por exemplo. Foi um autêntico desafio
mas bastante gratificante.
III Edição Idolíadas, a Arte da Maior Idade |
Foste
nomeado na categoria de cultura na XIII Gala Vaga D’Ouro, o que é que sentiste
ao ver este tipo de reconhecimento do teu trabalho?
A Gala Vaga D’Ouro é um dos eventos mais importantes
de Vagos, é onde premeiam as instituições, as entidades, as pessoas que de
alguma forma mudaram Vagos. Eu fui nomeado por ter participado no Got Talent, em
conjunto com duas grandes instituições: Vagos Metal Fest e Banda Vaguense.
Fiquei bastante surpreendido com esta nomeação, ainda mais surpreendido por
estar no meio de quem estava. Ganhou a Banda Vaguense e foi muito merecido.
Qualquer um era merecedor do prémio pela importância que tem em Vagos, mas sim,
fiquei muito feliz só pelo facto de ter sido nomeado.
Quais são os teus projetos futuros?
Neste momento trabalho numa IPSS, no entanto não sei
se volto a aceitar a Cinderela ou não. O teatro em Portugal é uma área muito
instável, então tive de procurar algo mesmo na minha área e deixar o teatro
musical um pouco para segundo plano. Gostava de tirar um curso de teatro musical
porque nunca tirei, tudo o que aprendi foi com a minha professora de canto e a
fazer a Cinderela. Estou também a participar numa radionovela com os idosos de
Ílhavo e outros projetos comunitários. A Kika dá aulas numa escola de teatro
musical, nos Covões. São muitos alunos e ela precisava de alguém que fosse o
seu braço direito então propôs à direção que eu me juntasse a ela e aceitaram.
Começo dentro de um mês e vou ficar na parte da encenação e coreografias. Eu na
parte das coreografias! (risos) Vamos fazer o musical Cats, vai ser um novo
desafio porque em vez de trabalhar com idosos vou trabalhar com crianças.
"...o teatro musical vai estar sempre presente, quanto muito como hobby."
Nunca
pensaste sair do país por causa do teatro musical?
Já, mas há sempre aquele receio se vai correr bem ou não. Depois tirei o meu
curso e é tipo deixar para trás muita coisa por algo que não sabes se vai dar
certo. Mas não meto essa hipótese de parte, se surgisse um bom convite era
capaz de aceita e tenho tanto para aprender ainda.
Onde
te imaginas daqui a 10 anos?
Não sei, isso é
muito complicado de responder. Estou numa fase em que gosto do que estou a
fazer mas não sei se é isto que vou fazer para o resto da minha vida.
Daqui a 10 anos não faço ideia mas o teatro
musical vai estar sempre presente, quanto muito como hobby.
Que
conselho dás a quem tem sonhos?
Não façam como eu, arrisquem! Corram atrás, nem toda a
gente tem uma Kika como eu.
Trabalho realizado por:
Fábio Oliveira
Rotas e Rotinas
https://soundcloud.com/posts-de-pescada/rotas-e-rotinas
Uma rubrica que incide sobre a vida dos que mais viajam e expõe diversas temáticas de um mundo por descobrir.
Uma rubrica que incide sobre a vida dos que mais viajam e expõe diversas temáticas de um mundo por descobrir.
sábado, 3 de junho de 2017
Vox Pop - (Des)cultura Geral
Será que a cultura geral está favorável em Coimbra?
Fomos para as ruas, tentar descobrir!
https://youtu.be/ammvBfGnDEY
Fomos para as ruas, tentar descobrir!
https://youtu.be/ammvBfGnDEY
Ana Domingues
Bárbara Rodrigues
Cátia Cardoso
Jéssica Oliveira
"É inevitável haver música no mundo" - Entrevista a Mariana Pedrosa
Mariana Pedrosa, aluna do 12ºano do curso de ciências e tecnologias no Colégio Doutor Luís Pereira da Costa, não esconde o seu amor por música que surgiu em tenra idade.
Atualmente, com 17 anos, para além de já ter feito parte de algumas bandas, de tocar eufónio na filarmónica de Monte Redondo, ensaia um coro juvenil e dá ainda, aulas de canto.
A música tem sido uma constante na sua vida e, no que depender de Mariana, continuará a ser.
https://www.youtube.com/watch?v=j96lnuNLbBY
Atualmente, com 17 anos, para além de já ter feito parte de algumas bandas, de tocar eufónio na filarmónica de Monte Redondo, ensaia um coro juvenil e dá ainda, aulas de canto.
A música tem sido uma constante na sua vida e, no que depender de Mariana, continuará a ser.
https://www.youtube.com/watch?v=j96lnuNLbBY
Trabalho individual
Ana Domingues, 20150115
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Os jovens e a informação
Será esta classe etária menos interessada pela informação, ou estará apenas cansada de a receber?!
É inegável que os jovens desde muito cedo recebem informação sobre as mais
diversas questões. Os horizontes alargaram-se e vivemos uma realidade
completamente diferente. Hoje já nem procuram informação, “com as redes sociais agora é mais fácil. Mesmo a falar com o meu grupo
de amigos é mais simples. A informação agora vem ao nosso encontro, e
conseguimos discutir mais assuntos.”, diz-nos Rafaela Fernandes, estudante
de mestrado no curso de direito. Vivemos na era das redes sociais, está na moda
ler e ter blogues, no facebook são diversos os jornais com plataforma online e
os youtubers apresentam ainda diversos conteúdos de uma forma bastante simples
e dinâmica. Perante todas as facilidades, o caminho escolhido é claramente o
mais simples.
Rafaela a recorrer à plataforma digital. |
Embora muitos considerem o contrário, os mais novos gostam de estar bem
informados. Rafaela diz que o que a motiva a ir à procura de informação é manter-se
atualizada “mas quando começo a ler
informações que para mim são más, sou eu quem vai à procura destas noutras
fontes.” Da mesma opinião temos Nuno
Fernandes, um estudante de Linguas e Humanidades, que para além da facilidade “por vezes tratam-se é de informações incompletas,
ou totalmente erradas” mas que quando isso acontece recorre também a outras
fontes.
Defendem a qualidade, a objetividade e a simplicidade de compreensão dos conteúdos, sendo que “a informação sensacionalista” é praticamente abolida, assim como “aquela que engloba a vida pessoal de famosos”.
Rafaela diz que com a universidade o nível de consumo de informação mudou, “exige-me que esteja mais ocorrente de certos assuntos. E faz também com que vá à procura de muitas informações relacionadas com o meu curso, que estão também correlacionadas a temáticas atuais.”
Não podemos ignorar que recebem muita informação diariamente, tanto na escola, como na universidade e este “bombardeamento” pode ser um motivo bastante credível para serem considerados como os menores consumidores de informação. Antes pelo contrário, gostam e procuram construir uma opinião bem sólida sobre os mais diversos assuntos, e preocupam-se com questões atuais. João, um jovem de apenas 16 anos, confessa “há sempre tempo para ler, para consumir informação“ e que já não sabe viver sem informação, pois sente a necessidade de se atualizar sobre as mais diversas temáticas. Apenas existem mais alternativas e estes recorrem às mesmas.
Defendem a qualidade, a objetividade e a simplicidade de compreensão dos conteúdos, sendo que “a informação sensacionalista” é praticamente abolida, assim como “aquela que engloba a vida pessoal de famosos”.
Rafaela diz que com a universidade o nível de consumo de informação mudou, “exige-me que esteja mais ocorrente de certos assuntos. E faz também com que vá à procura de muitas informações relacionadas com o meu curso, que estão também correlacionadas a temáticas atuais.”
Não podemos ignorar que recebem muita informação diariamente, tanto na escola, como na universidade e este “bombardeamento” pode ser um motivo bastante credível para serem considerados como os menores consumidores de informação. Antes pelo contrário, gostam e procuram construir uma opinião bem sólida sobre os mais diversos assuntos, e preocupam-se com questões atuais. João, um jovem de apenas 16 anos, confessa “há sempre tempo para ler, para consumir informação“ e que já não sabe viver sem informação, pois sente a necessidade de se atualizar sobre as mais diversas temáticas. Apenas existem mais alternativas e estes recorrem às mesmas.
João a fazer uma pausa para a leitura. |
Trabalho realizado por:
Ana Carolina Pereira
Ana Margarida Costa
Diana Teixeira
Fábio Oliveira
Fábio Oliveira
A cidade "desconhecida"
Cidade de Felgueiras |
Sou estudante de comunicação social em Coimbra. Quando saíram as colocações fiquei super feliz, pois finalmente ia morar numa cidade grande. Já sonhava com as idas ao shopping, tomar um café à noite com os amigos, e ser finalmente independente. Estava eufórica, ia sair do meio pequeno, a minha vida ia mudar.
Felgueiras é a minha cidade, para mim o dito “fim do mundo”. Hoje, moro em Coimbra há quase dois anos e sinto saudades da minha terra.
É desconhecida para muitos, mas vão ficar surpreendidos com a quantidade de coisas boas que lá existem.
Felgueiras é um concelho constituído por 32 freguesias. Não é uma cidade grande, mas contem tudo o que necessitamos para sobreviver.
Esta cidade tem a menor taxa de desemprego do país. As pessoas maioritariamente trabalham no setor fabril. Exportamos sapatos de qualidade para quase todos os cantos do mundo. O pão de ló de Margaride também é uma especialidade da casa. Há pessoas a percorrerem centenas de quilómetros para comprarem uma caixa de pão de ló, que por sua vez já ganhou prémios de excelência.
O bordado também é bastante conhecido, muitas mulheres nas aldeias praticam esta atividade. É bastante caro devido ao trabalho minucioso e à qualidade que é apresentada, existem pessoas a deslocarem-se de Lisboa até ao Norte para adquirirem uma toalha bordada. A casa do risco é uma grande referência nacional dentro desta área.
Mas não ficamos por aqui, a maior produção de kiwis do mundo encontra-se mesmo em Felgueiras, é uma mais valia para a região, pois cria mais emprego, e mais uma vez subimos os números da exportação.
No que toca à gastronomia existem restaurantes de excelência, são poucos mas existem alguns. O cabrito pode ser considerado como a especialidade da casa em alguns deles. E claro que para acompanhar um bom prato quer-se um bom vinho. Lixa é uma cidade que integra o concelho de Felgueiras, é conhecida pelo seu vinho. Já se perde a conta à quantidade de garrafas que foram exportadas.
O monumento mais bonito desta cidade é o Mosteiro de Pombeiro, em norma celebram-se lá vários casamentos, devido às suas estruturas que têm bastante qualidade e são enormes, e também porque é o sonho de qualquer noiva.
Mosteiro de Pombeiro |
Este concelho ainda pertence à Rota do Românico, devido às grandes histórias que os locais têm para nos contar. Estes para além de importantes por serem um marco para o país, são também especiais pelo encanto que têm.
Apesar de termos coisas muito boas não
podemos esquecer que já estivemos envolvidos num escândalo devido à Fátima
Felgueiras, e isso fez com que Felgueiras ficasse conhecida para muitos como
“terra do saco azul”.
É uma cidade pequena mas com muito para oferecer! Esta é a minha cidade, aquela de que sinto falta...
Não podem discordar, é uma terra maravilhosa!
É uma cidade pequena mas com muito para oferecer! Esta é a minha cidade, aquela de que sinto falta...
Não podem discordar, é uma terra maravilhosa!
Um dos monumentos da Rota do Românico |
Diana Teixeira
Atelier de Cibercultura
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Hit the road Jazz !
Hit the road Jazz !
A cidade do Funchal, prepara-se para receber em Julho
“a quase” emancipação do Jazz. A 17º edição do Funchal Jazz, acontece, como
costume, a 13,14 e 15 e reúne um dos cartazes mais fortes de sempre.
André Santos, autor do álbum Vitamina D, admite “O Paulo Barbosa,
diretor artístico há três anos, tem feito um excelente trabalho na programação,
reunido grandes nomes nacionais e internacionais da atualidade do Jazz e este
ano não é exceção, cartaz de eleição!”
capa Àlbum Vitamina D |
Para o guitarrista João Rodrigues “Os três guitarristas que compõem o
cartaz desta edição, são verdadeiras inspirações. Rosenwinkel, provavelmente é
o guitarrista de jazz mais influente do séc XXI. Frisell é uma grande
referência nas últimas gerações de guitarristas, inclusive para o próprio
Rosenwinkel — assumido pelo próprio — tem
uma voz muito particular e inconfundível.
Quanto ao André Fernandes, é português mas para mim tem qualidade igualável.”
Evocando
a passagem do milénio, foi em 2000 que pela Câmara Municipal do Funchal nasceu
esta iniciativa. Durante uma década aconteceu na Quinta Magnólia e acolheu
nomes como Diana Krall ou o falecido Ray Brown.
Diana Krall |
Para
André Santos, com formação pela Hot Club Portugal, “é
importantíssimo assistir a pelo menos seis concertos de Jazz do mais altíssimo
nível anualmente no Funchal” é um festival que não dispensa desde os
12 anos. Sempre deteve preferência por este estilo musical e admite ter
assistido a músicos lendários ao longo dos tempos. Quanto aos últimos três
anos, com novo programador, “tive a oportunidade
de ver vários músicos que se destacam e que reinventam o Jazz e são a marca do
Jazz actual: Jason Moran; Ambrose Akimusirie; Fred
Hersch, etc.”
André Santos em atuação |
Presença em todas as edições, a madeirense Jani
Anjo, gostava do estilo aprendiz das primeiras edições “era um ambiente mais
descontraído. Havia cadeiras, mas as pessoas optavam pela relva. Quanto aos
artistas, atualmente confesso que a qualidade é muito superior. Há outro
público, verdadeiros amantes de Jazz, o que fez subir a fasquia.”
Sobre a dimensão do espetáculo, André perfaz: “A palavra
passa rápido no meio do Jazz e tocar num festival localizado num sítio como a
Madeira, com a receção e tratamento de luxo que é dado aos músicos, é fácil
toda a gente querer tocar no festival. “O próprio já atuou no palco secundário
como banda base das Jam Session, classificando a experiência como excelente.“ A
grande maioria dos músicos do palco principal juntou-se a nós para partilhar
música na Jam e alguns deles ficaram a partilhar histórias connosco depois
disso”, acrescentando, “isso é das coisas importantes que um músico pode ter,
partilhar música e histórias com músicos incríveis.”
João Barradas é o
“cabeça de cartaz” português. Acordeonista, já premiado pelo Troféu Mundial de
Acordeão, formou-se no Curso Oficial de Acordeão do Conservatório Nacional,
concluindo com 20 valores. Durante todo o seu percurso, tem vagueado entre o
Jazz, Musica Clássica e improviso.
Saxophone
Summit, são
os segundos a subir ao palco. Formado por três saxofonistas com projetos
independentes (Dave Liebman, Joe Lovano e Greg Osby) juntaram-se ao pianista
Phil Markowitz (65 anos), ao contrabaixista Cecil McBee (82anos) e ao baterista
Billy Hart (77anos). A organização do Funchal Jazz confessou que “a secção rítmica é um verdadeiro portento
cuja acção acusa mais a experiência do que a idade dos seus constituintes”. De
salientar que Joe Lovano é considerado o saxofonista mais galardoado da
atualidade, sendo conotado como “uma espécie de ‘Papa’ do Jazz”.
Saxophone Summit |
Da América, é confirmado o baterista Rudy
Royston para o
segundo dia. Nascido no Texas, foi referido no New
York Times, pelo
crítico de música Nate Chinen, como “um talento de primeira linha”.
No mesmo dia sobe “ao pódio”
o seu conterrâneo, o guitarrista Kurt Rosenwinkel CAIPI Band.
Kurt Rosenwinkel |
O último dia acolhe o premiado Bill Frisell e os
seus dois companheiros, o baixista Tony Scherr e Kenny Wollesen. Frisell em
2004, 2009 e 2016 recebeu a nomeação para o Grammy, tendo em 2005 vencido
na categoria de Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo. O encerramento será feito
pelo saxofonista de 79 anos, Charles Lloyd que segundo a direção “parece estar
a tocar melhor do que nunca, de uma forma cada vez mais intensa,
inevitavelmente lírica e escandalosamente bela”.
Charles Lloyd |
O conhecido guitarrista Carlos Santana, classificou Charles Lloyd como “um tesouro internacional”. A não perder, no Funchal
Ana Sofia Jesus 2012316
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