Não existem identidades sociais substanciais, apenas pequenas amostras de ídolos que caiem em pouco mais de 2 anos. Lembro-me que os meus ídolos ainda hoje são ídolos, mesmo estando a maior parte mortos (E o título deste artigo é prova disso).
Não existe consciência social. Cada um vive por si e para si, os outros servem apenas para o nosso bem-estar. Enquanto criança sempre fui puxado para a partilha, quer com irmão, amigos e pessoas que precisassem de ajuda.
Será a abundância de recursos? Creio que sim. A tecnologia trouxe-nos muitas coisas para podermos “brincar”. Mas apesar de todas estas circunstâncias, creio que o problema esteja antes nas gerações anteriores.
Tenhamos em conta que a geração Millenium terá no máximo 16 anos. Segundo os sistemas ocidentais, um indivíduo de 16 anos ainda não é considerado “crescido” intelectualmente. A culpa, para mim, estará nas gerações demagogas mais antigas. Limitamo-nos a culpar e a constatar o óbvio. É nosso dever orientar e educar as gerações mais novas. Mas preferimos abastecermo-nos dessa obrigação, porque “há mais informação, eles que a usem”. Sugiro algo novo. Mostrar aos mais novos como nos devemos portar. Pois afinal eles são sempre imitação dos mais velhos. Dar amor, ao invés de apenas tentar explicar o que é. Ser activo e mostrar como é bom estar em sintonia com o próximo.
Talvez isto não resulte, mas sempre é melhor do que apenas falar demagogicamente. Pessoalmente não sou apocalíptico e acredito que seja apenas uma evolução, há sempre excepções nesta equação e serão eles que um dia que terão o nosso papel. Esperemos que não sejam tão pessimistas como nós.
Grupo 4:
Tony Santos
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