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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Geração à Rasca em Coimbra: Há um ano foi assim, o que faremos agora?



O que começou por um pequeno "queijo suíço" terminou num numeroso glomerado de pessoas.

 


 

Os jornalistas acompanharam de perto o desenrolar do motim.



 


Com cartazes "em punho", os cidadãos foram para as ruas lutar pelos seus direitos.


 

Uma tarde em que as pessoas presentes, com gritos eufóricos e cartazes chamativos, tentaram fazer-se notar, a si e aos seus problemas.

Redacção 1, Inês Silva

domingo, 30 de outubro de 2011

Reportagem: O bicho ainda faz trabalhar o tear...

Oriundo do norte da China, o bicho-da-seda encontra-se hoje espalhado por todo o mundo.
Em Portugal é em Freixo de Espada à Cinta, uma pequena vila situada no nordeste transmontano, que se encontra sedeada a Associação para o Estudo, Defesa e Promoção do Artesanato de Freixo de Espada á Cinta (ADEPA), a única do país a fazer a criação do bicho-da-seda e todo o processo a ele inerente, desde a extracção do fio até à tecelagem de várias peças. Tudo isto, através de processos ancestrais e artesanais.
Por Tiago Rentes
O inicio do processo de criação do bicho-da-seda é o seu nascimento.

Durante um ano, a associação conserva os ovos que contêm os bichos-da-seda, depositados em caixas de papelão (pela borboleta do ciclo anterior), em salas muito frias e escuras (adegas).

A criação do bicho-da-seda tem inicio numa altura própria do ano, “Abril, Maio e Junho são os meses favoráveis à criação, porque é quando começa a haver folha de amoreira, o único alimento dos bichos. Quando vemos as folhas a crescer coloca-mos os ovos à temperatura ambiente para eclodirem”, explica Susana Martins, formadora e membro da administração da ADEPA.
Quando os bichos-da-seda nascem são muito pequeninos, não medem mais de um milímetro e podem-se comparar à ponta de um alfinete.
Durante 45 dias são alimentados em grandes tabuleiros de madeira onde se colocam as folhas de amoreira que eles comem diariamente.
"Quando os bichos começam a ficar maiores os tabuleiros são ampliados para não existir uma super população no mesmo espaço.”
Deixar os tabuleiros livres de excrementos e folhas secas, é um hábito diário das cerca de seis funcionárias da ADEPA que asseguram assim um crescimento saudável do bicho.
Ao fim de 45 dias, os grandes devoradores de folhas atingem a fase adulta e deixam de se alimentar. Começam a estar preparados para construírem os casulos. Mais uma vez, as empregadas realizam um trabalho muito rigoroso: todos os bichos do mesmo tamanho são seleccionados e transferidos para um tabuleiro que está armado em toda a volta com arçãs ou rosmaninho que vão funcionar como suporte para eles começarem a construit a sua obra de arte.
Antes de se enclausurar na sua própria baba, a lagarta esvazia as entranhas de líquidos e impurezas e começa a segregar uma substância filamentosa e brilhante (baba) dando inicio à construção do casulo.Ao finalizar esse trabalho que demora entre cinco a seis dias, a larva fica encerrada, durante quinze dias, dentro do casulo que tem paredes isotérmicas e é bastante resistente.

No interior do casulo acontece a mais bela das metamorfoses, o que antes era larva é agora borboleta.
Após nascerem, as borboletas são retiradas para uma caixa onde vão acasalar e depositar os ovos, “depois do acasalamento, uma só borboleta pode depositar entre 400 a 500 ovos por isso só deixamos nascer cerca de 10 borboletas. Os restantes casulos são colocados ao sol para o bicho morrer lá dentro e não furar o casulo porque se tal acontecer já não dá para produzir seda de primeira qualidade”, conta Susana Martins.
Os ovos depositados nas caixas de papelão são transportados para as salas frias e escuras e aí permanecem até ao ano seguinte.
Com o ciclo da criação do bicho-da-seda concluído, extrair, tratar e trabalhar a seda são os passos seguintes.
Existem dois tipos de seda, a seda de primeira qualidade que é proveniente dos casulos não furados (nos quais os bichos morrem antes de se transformarem em borboletas) e a seda de segunda qualidade que é proveniente dos casulos furados pela borboleta.
Para se produzir seda de boa qualidade a borboleta não pode sair do casulo, excepto claro está, quando se pretende obter ovos para a continuação do ciclo no ano seguinte. Caso a borboleta saia do casulo a qualidade da seda não vai ser a mesma porque o casulo fica furado, o que vai fazer com que no processo de extracção do fio, este não seja contínuo.
O processo da extracção da seda começa numa máquina manual que se chama sarilho, da qual fazem parte uma caldeira de cobre cheia de água e uma resistência que a faz chegar a uma temperatura de 90 graus. Os casulos são mergulhados na caldeira e com a ajuda de um ramo de carqueja consegue-se extrair de aproximadamente vinte casulos de cada vez, um fio muito fino de seda.
Os fios são unidos formando um único. “Como os vinte casulos não acabam todos ao mesmo tempo, volta-se a mergulhar a carqueja na água e apanham-se mais uns poucos, junta-se por baixo e cola ao que esta a correr, desta forma vai dando sempre continuidade ao fio”, explica Susana.
“Este processo demora aproximadamente três horas é muito lento e durante esse período se tudo correr bem o fio pode não partir”, completa.
O processo seguinte é dobar o fio numa dobadoura e enrola-lo em pequenos cartões.

Após as duas primeiras operações, o fio passa para o rodeleiro e juntamente com o cubilho obtém-se um fio mais grosso.
De seguida, a seda vai ao fuso a torcer, passando continuamente para a aspa, onde é feita a meada que vai a cozer em água e sabão natural, processo que se designa branquear ou degomar a seda.
É neste ponto que ela vai ganhar a sua cor natural, a cor pérola.

Depois de se tratar a seda de primeira qualidade passa-se à de segunda.
No processo de tratamento da seda de segunda qualidade (também designada de maranhos), os casulos (furados pela borboleta), são cozidos na caldeira durante duas horas com água a ferver. Depois, unem-se e forma-se uma espécie de manta já com a cor natural da seda. A manta é escorrida, posta a secar e depois carmeada (ganha o aspecto de uma bola de algodão) e fiada como a lã de ovelha.
O fio constrói-se pouco a pouco com a ajuda do fuso e a roca.
“Todo o fio que nos produzimos é para tecer em teares manuais”. Da seda de primeira qualidade executam-se teias e tramas, a seda de segunda qualidade, cuja base é o algodão, só é utilizada para executar os relevos das peças”.
Todos os instrumentos utilizados no fabrico da seda são rudimentares, artesanais e todos em madeira à excepção da caldeira.

A seda continua a ser um produto que não está acessível a todas as bolsas…
“As peças são um pouco caras e não têm muita saída”, refere Susana que explicou também como é que associação tem contornado a situação, “para que tenha-mos mais rentabilidade, além de trabalhos em seda, fazemos peças em linho e até tapetes de algodão, também investimos em pequenas lembranças como flores, ganchos para o cabelo, colares, aplicações em quadros, tudo feito com os casulos”remata com um tom entusiasta.
Com o intuito de promover o artesanato local, a ADEPA percorre todos os anos algumas feiras de artesanato e exposições, não só em Portugal mas também no estrangeiro, executando demonstrações de toda a riqueza do processo de trabalhar a seda.
Nota:
Imagem nº1 acessível em : http://www.braganca.cienciaviva.pt/seda/;
Imagens nº 2/3/4/5/10/12/13/14/15/16/17/18, da minha autoria;

sábado, 29 de outubro de 2011

2012: Porto na lista das cidades com visita mais que provável


A cidade do Porto, situada na região Norte de Portugal, será a quarta cidade Mundial predilecta, em termos de destino.
A «Invicta», como é conhecida, foi colocada neste patamar pela revista «Lonely Planet» (considerada a «bíblia» por muitos viajantes do Mundo) que elogiou imenso a sua beleza e a competitividade dos seus preços. A revista considera o Porto uma aposta muito boa, elogiando imenso o Vinho do Porto (uma marca da cidade), faz referência elogiosa às praças da cidade e às suas ruas estreitas, que possuem uma atmosfera que considera encantadora.
Os turistas poderão visitar imensos monumentos ou símbolos da cidade, como a Estação de São Bento, a Torre dos Clérigos, o Castelo do Queijo, o Palácio de Cristal, a Sé, a zona ribeirinha (conhecida simplesmente como Ribeira), onde podem visualizar de perto a belíssima Ponte D. Luís, entre muitas outras coisas. O que também deverá chamar a atenção dos turistas será, concerteza o moderníssimo e já emblemático Estádio do Dragão.
De referir que nesta lista, nos dez primeiros lugares não estão presentes cidades como Barcelona, Londres, Roma, Amesterdão ou Berlim…










Xavier Vaz Gomes, R2

Reportagem Radiofónica_ Um Bilhete para Coimbra B, por favor!


                                                                                                                              Mónica Ribau R2

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Artigo de Opinião

Qual é a verdadeira religião?
Quando falamos em Religião o primeiro pensamento que nos ocorre é o seguinte: problemas.
Todos sabemos que é um tema que causa bastante controvérsia, muitas vezes devido à ignorância, outras devido ao preconceito e à intolerância.No entanto a questão mais premente é se tudo isto vale a pena. As guerras por ideais religiosos, o ódio que sentimos pelos outros que pensam diferente de nós…Todos deveriam entender que, independentemente do deus ou deuses que veneram, nenhum seria a favor destas lutas sem sentido, mas sim a favor da paz.
A escolha da religião é só mais uma desculpa para, muitas vezes, camuflar os verdadeiros objectivos dos líderes religiosos, levando os crentes a “sujar as mãos” por eles. Deste modo, se criam fanáticos religiosos que estão dispostos a tudo pelo seu deus.
As pessoas em vez de seguirem os ensinamentos em que acreditam como um todo, ouvem só a parte que melhor serve os seus interesses, quando não são influenciadas por outros que afirmam ser “escolhidos”, manipulando-as para o que melhor lhes convier.
Este também é um problema da religião. Qual a mais correcta? Devemos crer num deus ou em mais do que um?
Bem, ninguém tem resposta para esta questão. Nem tem poder para impor uma e subjugar os outros à sua vontade.
Cada religião tem o seu deus/deuses e está intrinsecamente ligada à cultura do seu povo e às suas crenças e tradições mais antigas. No entanto, por trás de todos estes ideais, esquecemo-nos que somos todos seres humanos e todos iguais. Por isso, não interessa se somos budistas, islâmicos ou católicos, mesmo que tenhamos estilos de vida diferentes e diferentes modos de viver a religião.
Devemos respeitar-nos e entender que, embora não saibamos qual é a visão mais correcta de como devíamos venerar esta entidade que está acima de nós, acima de tudo, temos de lutar pelo bem de todos, que nada justifica o derramamento de sangue e que o preconceito nada resolve.

 
Por Filipa Lopes
Redacção 1

Perfi: José Alberto Carvalho, o novo director de informação da TVI

         Jornalista, locutor de televisão e director de informação da TVI, José Alberto Carvalho, possui uma história de vida dedicada ao jornalismo, que tem vindo a ser uma paixão que o acompanha desde muito jovem.

           Jornalista Português e apaixonado pelo mundo da informação, José Alberto Carvalho, iniciou o seu percurso na Escola Superior de Jornalismo no Porto, onde obteve as primeiras experiências nas rádios piratas e nas rádios locais. Em 1989 é jornalista da TSF, onde é enviado à África do Sul para cobrir as eleições, após o Apartheid. Logo de seguida, é convidado a ingressar na RTP Porto, onde fica como apresentador do Jornal da Tarde.
        Torna-se pivot da sic em 1992, o que o obriga a regressar a Lisboa. Esteve nove anos na estação de Carnaxide, mas reingressa à RTP, onde exerce o cargo de Subdirector de Informação e Director da RTP Multimédia até 2011. Foi pivot do noticiário mais antigo da televisão Portuguesa, o Telejornal. "Reportagens positivas" e "30 Minutos" foram os programas mais recentes que o jornalista apresentou.
       Para além de jornalista, pivot e locutor, é professor na Escola Superior de Comunicação Social, do Instituto Politécnico de Lisboa, onde lecciona a disciplina de “Atelier de Jornalismo Digital”.
       Recentemente ingressou na estação de Queluz de Baixo como novo director de informação da TVI, onde apresenta com Judite Sousa, o jornal das oito nos dias úteis. O novo cargo surge devido ao jornalista Júlio Magalhães ter pedido para sair por razões de natureza familiar.
       Do casamento de vários anos com a também jornalista Sofia Pinto Coelho, tem duas filhas e outras duas do actual casamento com a jornalista Marta Atalaya.
        Jornalista muito dedicado à profissão, José Alberto Carvalho, assume uma enorme experiência no ramo da informação. Os muitos altos e baixos da sua carreira tornaram-no o profissional que hoje é e o novo director de informação da tvi, cargo que se assume como um novo desafio na sua carreira de jornalista.

                                                                                                                                         Ana Pombo, R2

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vox Pop: "O que sabem sobre Desporto"



Inês Silva,Redacção 1

Um exemplo de Ecletismo e Perseverança

Francisco Pinto Balsemão, filho de Henrique Patrício Balsemão e Maria de Castro Pereira, nasceu em Lisboa, a 1 de Setembro de 1937. Foi, e é ainda, um distinto exemplo no mundo empresarial, político e social Português.
Cursou direito na Faculdade de Direito de Lisboa, mas cedo mostrou grande interesse pela área do jornalismo, passando pela revista Mais Alto, e tendo cargos de relevância no Diário Popular, entre 1963 e 1965, sendo secretário de direcção e seguidamente administrador do mesmo jornal, entre 1965 e 1971.Foi também o fundador do semanário de referência Expresso em 1973,sendo director do mesmo até ao ano de 1980.
Homem de variados interesses, e de uma energia e perseverança invejáveis, iniciou o percurso político em 1969, com a candidatura a deputado pelo círculo da Guarda, à Assembleia Nacional, como independente pela Acção Nacional Popular, com apenas 31 anos. Fez parte da chamada Ala Liberal que reivindicava uma maior abertura por parte do Estado Novo. No que à política activa diz respeito, exerceu várias vezes o cargo de deputado, já no pós-25 de Abril, foi Ministro-Adjunto e inclusive Primeiro-Ministro, entre 1981-1983, sempre pelo PPD-PSD, partido que ajudou a fundar, logo que se abriram as portas à democracia.
No ramo empresarial, é presidente da holding que possui o grupo Impresa, é também presidente da SIC (primeira televisão privada Portuguesa) que pertence ao mesmo grupo, tal como outras publicações, como a Visão, Expresso, Exame, Exame Informática, Volante entre outras. O portal aeiou.pt também pertence ao grupo Impresa, tal como a Impresa Digital. Tem ainda participações na distribuidora Vasp e na Lusa. Francisco Pinto Balsemão esteve também ligado à área financeira, sendo presidente não executivo do Banco Privado Português.
Como se observa com facilidade, Pinto Balsemão é um vulto de referência em muitos quadrantes da vida e da sociedade portuguesa, arranjando tempo e disponibilidade para todas as áreas referidas, e ainda muitos outros cargos e participações noutras áreas de negócio.Foi distinguido com variadíssimas distinções que dão conta do seu mais que meritório percurso. Mantém ainda tempo para os seus cinco filhos, para o lazer e para o desporto. No desporto, é um amante do golfe, adora música, e tem o cão como seu animal predilecto, já nos prazeres da comida, não recusa uma boa mariscada, como livro de eleição tem “Amor em tempo de Cólera” de Gabriel Garcia Marquez, na sétima arte tem como filme favorito “2001 Odisseia no Espaço”.
Francisco Pinto Balsemão, parece ter o dom da multiplicação, estando presente em tudo o que o cativa, homem de tantos e tão relevantes ofícios, será seguramente um nome a reter na história do séc.XX e séc.XXI do nosso país, uma inspiração para quem quer fazer de Portugal um país mais livre, mais dinâmico, mais inovador, no fundo um país melhor. Um legado fabuloso, um homem de convicções, que põe na prática as ambições que o assolam, continuará a surpreender-nos com o seu espírito empreendedor e sempre jovem, isso sim não será surpresa.

Miguel Pires, r1
2009058

Foto-reportagem: Um jogo de futebol visto ao pormenor

Mais um domingo, mais uma viagem. A Associação Recreativa e Cultural de Oleiros (A.R.C.O.) pertence à Associação de Futebol de Castelo Branco e como tal joga todas as semanas para o Campeonato Distrital de Castelo Branco. No entanto, no dia 16 de Outubro acompanhei o clube para defrontar o Grupo Desportivo Vitória de Sernache (G.D.V.S.) no âmbito 1ª eliminatória da Taça de Honra José Farromba.

Por Eduarda Barata



Figura 1- Autocarro do Município de Oleiros - deslocação Oleiros/Cernache

Figura 2- Bilhete do jogo

Figura 3- Chegada ao relvado do Estádio Municipal Nuno Álvares Pereira

Figura 4- Verificação das condições do relvado

Figura 5

Figura 6- Preparação do aquecimento pelo treinador adjunto da A.R.C.O.

Figura 7

Figura 8

Figura 9- Início do aquecimento

Figura 10

Figura 11

Figura 12

Figura 13

Figura 14

Figura 15

Figura 16

Figura 17

Figura 18 - Equipa de arbitragem

Figura 19 - Cumprimentos entre adversários

Figura 20- Pontapé de saída

Figura 21

Figura 22- Canto para o Vitória de Sernache

Figura 23

Figura 24

Figura 25

Figura 26

Figura 27- Público presente

Figura 28 - As adversidades do jogo

Figura 29- Substituição

Figura 30- A frustração da lesão

Figura 31- A revolta

Figura 32- Livre perigoso a favor da A.R.C.O.

Figura 33- Devido ao empate (0-0) ao minuto 90 os jogadores preparavam-se para mais 30 minutos de prolongamento

Figura 34

Figura 35- A festa do golo

 Este jogo só foi decidido após prolongamento, visto ter-se registado um nulo no tempo regulamentar. Nos 30 minutos complementares o Sernache adiantou-se no marcador por Nita, a equipa de Oleiros empatou por Rénee. Para surpresa de todos, Rabãa fez o golo que qualificou o Vitória de Sernache, a dois minutos dos 120'.