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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Erasmus ou não, eis a questão



Bárbara Cruz é licenciada em Comunicação
Organizacional – Comunicação de Marketing, pela
Escola Superior de Educação de Coimbra. Tem 21
anos, natural de Coimbra, considera-se uma jovem
ativa, determinada e com uma vontade de aprender
interminável. Durante a licenciatura tomou a decisão
de integrar o programa ERASMUS, tendo sido
colocada Vilniaus Kolegija, em Vilnius, capital da
Lituânia.










Qual foi a razão pela qual decidiste integrar o programa de mobilidade ERASMUS?
Desde sempre que gosto de viajar e, portanto, vi no programa ERASMUS uma oportunidade de juntar o
útil ao agradável: viajar e melhorar o currículo com uma experiência que integra educação e uma
cultura nova.

Quando recebeste o resultado da candidatura ficaste satisfeita com o local? Foi a tua primeira
opção?
Vilnius foi a minha primeira opção. De todos os destinos disponíveis para o curso de Comunicação
Organizacional, a Lituânia era a mais chamativa por ser um país de Leste, totalmente diferente do que
se vive na Europa Central, pensava eu.

Que área de estudo integraste na Lituânia?
Eu tive três módulos (lá não há semestres), integrava o curso de International Marketing que tinha
cadeiras como Vendas, Gestão, Inovação, entre outras. Também tive um módulo com a turma de
Turismo onde tive cadeiras como Gestão do Turismo.

As aulas eram todas lecionadas em Inglês?
Sim, houve apenas uma cadeira - “Business Practical Training” - em que a professora lecionava em
lituano e depois traduzia-nos, ou os colegas lituanos davam uma ajuda.

O que mais gostaste em relação à unidade orgânica que te acolheu? O que poderia ter corrido
melhor?
Apesar de ser um bocadinho longe das residências onde morávamos, a escola tinha um ambiente
muito descontraído e com imensas inciativas temáticas, por exemplo, dia contra o tabaco em que eles
trocavam um rebuçado por um cigarro.
O Gabinete de Relações Internacionais era bastante prestável, estando sempre disponível e à procura
de feedback das imensas iniciativas de integração para os alunos do programa ERASMUS.

E em relação à cidade?
Vilnius é linda! Sinceramente, não estava à espera de encontrar uma cidade tão civilizada e tão viva.
Apesar de ser uma cidade pequena há imenso para ver e há sempre qualquer coisa a acontecer. Isso é
ótimo para quem está de ERASMUS. O ponto forte de Vilnius é que é uma cidade onde se pode fazer
tudo de novo, há sempre novas coisas a acontecer; as pessoas estão sempre a tentar inovar...

Tiveste oportunidade de conhecer pessoas naturais da Lituânia? O que pensas do povo lituano?
Sim, conheci alguns lituanos com quem ainda hoje mantenho contato. São pessoas muito sociáveis,
afáveis, todos falam inglês e são muito ativos... Têm sempre algum projeto em mãos e não desistem de tentar algo novo, são pessoas muito criativas.

Quando chegaste houve algum tipo de atividade no âmbito da integração dos alunos
estrangeiros?
Sim, houve imensas atividades quando chegámos e ao longo da nossa estadia: jantares, idas a
museus, dia internacional na escola, entre outros. A atividade que gostei mais foi uma viagem, durante
um fim-de-semana, em que atravessamos a Lituânia de um lado ao outro e conhecemos outras duas
cidades importantes: Kaunas e Nida.

Quanto tempo ficaste longe de Portugal? E de que é que sentiste mais falta?
Durante os seis meses de mobilidade nunca vim a Portugal. Senti imensa falta da comida portuguesa,
muita mesmo. Mas a família é sempre o nosso “calcanhar de Aquiles”, sem o qual tudo se torna mais
difícil.

Tendo em conta a tua experiência, aconselharias a integração em programas desta natureza a
quem tem oportunidade de o fazer? E porquê?
Claramente! A todos os que puderem, vão! Isto pode ser um pouco cliché mas é, sem sombra de
dúvida, uma experiência intensa e que muda as pessoas, de uma maneira ou de outra. É ótimo ter a
oportunidade de viver os hábitos do povo de outro país e enaltecer competências que nos vão ser úteis
no futuro.


Frederico R. Gomes - 2012085

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