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sábado, 27 de novembro de 2010

Com ou sem papel

Estaremos à beira do início do fim dos jornais impressos? …e das revistas? …e dos livros?
Embora pertinentes, estas questões ainda não têm respostas concretas nos dias que correm.

Com o avançar da Internet e das novas tecnologias, tem se verificado o aumento do número de publicações de revistas e jornais exclusivamente on-line. Todos os jornais e grande parte das revistas têm a sua publicação na Internet, onde complementam os artigos da versão em papel com vídeos e imagens. Como a maior parte desses artigos estão à disponibilidade do internauta para fazer comentários, estamos na presença de uma nova forma de captar clientes, uma nova maneira de fazer jornalismo, pois existe uma interacção bastante grande entre quem publica e quem lê os artigos. 

A maioria das revistas e jornais tinham a secção dos leitores, pessoas que enviavam para lá os seus artigos ou que faziam comentários a artigos publicados, mas agora estamos perante uma verdadeira revolução noticiosa em que as noticias são constantemente actualizadas e complementadas ao longo do dia, não é necessário esperar pela publicação seguinte, seja no dia seguinte, ou na próxima semana. 
As vantagens em relação ao formato em papel de uma publicação on-line são bastantes, pode-se consultar onde e quando se quiser gratuitamente, existe uma interacção muito maior em relação à versão em papel, a edição on-line é constantemente actualizada e pode-se partilhar com amigos através do Facebook ou Twiter, como os custos de produção são menores (tinta, papel, etc.) não existem gastos com a distribuição. 

No entanto a experiência de leitura é completamente diferente da versão em papel para a versão digital, até mesmo com os últimos gritos tecnológicos (como os e-readers - por exemplo o iPad) a sensação não é a mesma que ler no papel. Os ecrãs de computador cansam os olhos, o conforto de virar as folhas, a forma da distribuição dos artigos e o hábito que já é antigo, de passar 30min a ler um jornal logo pela manhã a tomar um cafézinho, tornam a aceitação da leitura on-line algo mais comum nas camadas mais jovens.
O mesmo se passa com os livros (chamados de e-books), muitos escritores estão a publicar os seus livros em versão digital por diversas razões, muito semelhantes às dos jornais e revistas em cima referido, no entanto também não se pode dizer que é a mesma coisa, pois o tocar nas folhas de um livro em nada é comparável a tocar num pedaço de plástico.

Estamos portanto numa nova maneira de criar conteúdos sejam eles jornais, revistas ou livros. Penso que não será o fim dos formatos papel mas, este vem perdendo força para o formato digital e daqui por alguns anos estaremos cá para comentar isso mesmo, assim leremos!



Grupo 6
Pedro Miguel Simões

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