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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Artigo de Opinião - Sou (imper)Activa

Será possível não utilizar um discurso imperativo, quando se quer ser activo numa sociedade que se diz “moderna”?!


Vivemos num “corre, corre” de uma sociedade que cada vez mais nos transforma em seres iguais, que nos força a ter a mesma opinião e nos injecta a informação de maneira controlada de modo a vivermos com o mesmo sentido. Seremos nós de tal forma seres passivos que não nos apercebemos de que a cada segundo que passa, a nossa vida sofre uma transformação?! Que gastamos demasiados minutos com atitudes que podem demorar horas a ser solucionadas?! Chega! Quero ser activa na “minha” sociedade, líder da minha própria opinião, não ser ignorante ao ponto de saber que a diferença não faz diferença, procurar ser imperativo sim, no sentido ético respeitando regras comuns a todo o ente racional mas também ser humilde ao ponto de saber pedir e respeitar.
Somos todos produto com a mesma origem, com necessidades comuns, então onde reside o porque de tanta intriga, tanta mesquinhice que só nos leva a querer prejudicar o próximo, o nosso hoje pode muito bem significar o amanha de outros, onde vive a compreensão, o afecto o querer ajudar sem ter que necessariamente ser retribuído com algo.
 É o amor que nos torna frágeis mas é também provando do seu sabor que nos sentimos mais corajosos, úteis para servir de seu intermediário e fazer com que este desempenhe um papel principal no nosso quotidiano que nos forme como individualidade e nos transforme em seres mais compreensivos e imperativos no mundo que nos assume do qual não fazemos parte e apenas nos podemos arriscar a levar boas recordações.

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