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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Uma escolha, uma viagem.


O meu primeiro dia em Varsóvia, começou cedo. A cidade acordou quase tão fria como a noite anterior. Tudo, perante os meus olhos, era desconhecido.
 A primeira tarefa: encontrar bilhetes para transporte e tentar não ter medo desta nova cidade.
Primeira paragem: Universidade de Varsóvia. Confesso que esperava algo maior, mas a aparência antiga de alguns dos seus edifícios dão-lhe um toque muito encantador, além do seu insinuante portão principal que faz saber a todos que ali está a Universidade.
As avenidas são largas e limpas. As entradas para o metro e as passagens subterrâneas criam, julgo eu a partir das mil e uma que vi, uma autêntica teia no subsolo.
O clima têm duas principais características: é seco e frio. As pessoas também são, na maioria, frias. Apenas algumas delas com quem falei, para pedir informações ou algo mais, sabiam falar inglês, e destes, a grande parte era jovem. Ir ao supermercado foi, portanto, uma aventura. É engraçado ter que perguntar a alguém se “aquele produto ali é arroz?”, porque nunca pensei não saber encontrar arroz num estabelecimento comercial. À custa de um inglês “arrastado” lá fui obtendo as informações de que necessitava. Quando o inglês não chegou, passei à mímica. Também parece funcionar, por agora.
O zloty, a moeda polaca, também cria-me um pouco de confusão. Foi e tem sido um incessante processo de câmbio. Menos mal que em muitas das coisas o euro é rei.
O café, esse vício de tantos, aqui custa entre 2 a 4 euros, entre as suas variantes. Está na hora de abdicar dos três habituais cafés diários.
Foi um dia para estar sozinha e cada pessoa na rua era um estranho. Mas também isso mudará.

Cristina Freitas

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