Dançar é sinonimo de
expressão. Descobrir todos os tipos de dança pode ser uma aventura. O
“Andanças” junta todo o tipo de danças num só festival.
A primeira edição deste
festival, aconteceu à 16 anos atrás em Évora e actualmente é realizado
anualmente em São Pedro do Sul. O “Andanças” é um movimento em Portugal que
reúne milhares de pessoas à volta de um tema: a Dança. Durante estes anos, tem
impulsionado dezenas de profissionais e bandas para a realização das danças
sociais e tradicionais que cada vez mais marca gerações e gerações de pessoas
em todo o país.
Promover a música e a dança
são os lemas deste festival onde a aprendizagem e o intercâmbio entre gerações
é o conceito chave. Conhecer novas culturas, novos saberes, novas regras e
novas aventuras é o que o “Andaças” sugere anualmente.
Por partilhar novas culturas
e novos saber, é que este festival contém um leque enorme de opções na área da
dança, todos os tipos de movimento são partilhados e ensinados como novos e
únicos. Outra característica deste festival é relembrar aos Portugueses que a
música popular é sinonimo de identidade e muitas vezes de sobrevivência.
.Helena Silva, praticante de dança e
apaixonada pelo festival “Andanças” conta que viu neste projecto uma forma de experimentar
novos estilos de dança mas também de demonstrar sentimentos e conhecer além de
culturas, novas pessoas. Sendo de Coimbra, Helena diz que todos os Domingos, um
grupo de amigos organiza no Pavilhão dos Olivais (Coimbra) os “encontros de
Folk” que servem para ensinar quem quiser vários tipos de danças tradicionais
de todo o Mundo.
“A dança é como
uma forma de comunicação, de expressão”, refere Helena, afirmando que a dança é
vista como uma realização pessoal, tornando os seus sentimentos, as suas emoções
e paixões na sua forma mais pura. “Quando danço, sinto-me a mim própria e quase
todas as artes se transformam em paixões onde para mim a dança é um sentimento
intrínseco ao meu corpo e aos meus desejos”, salienta Helena.
Para Helena,
dançar aumentou a sua auto-consciência e auto-estima e viu no festival uma arte
comum a todos os seres humanos, um lugar onde todos se encontram
independentemente do sitio de onde vieram, ou de quem são. Sentir-se livre é
uma das característica que o “Andanças” tem… e o facto de não existir
preconceito faz com que as pessoas se sintam mais felizes.
Na realidade
ninguém precisa de saber quem é quem, é sim preciso “ver-te dançar”.
Dançar não só é
bom para a saúde mas também fortalece a mente e a alma e Helena diz que toda a
gente deveria praticar a dança, em qualquer lugar e em qualquer momento… desde
que isso torne a pessoa mais feliz e mais livre.
“O melhor bailador
não é aquele que executa os melhores passos ou aquele que tem uma óptima
técnica, mas é aquele que se diverte mais a dançar!”.
Ana Namora
R1
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