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terça-feira, 17 de novembro de 2015

“Nunca se morre por inteiro” Assim Gonçalo venceu o concurso nacional.

Gonçalo Neves, jovem de 25 anos, natural de Coimbra, vence o concurso nacional “Geração Arte”, promovido pelo jornal “Correio da Manhã”, na categoria de texto. Quando o desejo de proclamar ao mundo os seus sentimentos torna-se paixão. Quais são os sonhos que ele tem guardados na gaveta?

 O que estudas no IPC?
Estudo Engenharia Biológica no ISEC.
 Como nasceu a paixão da escrita e do jornalismo em particular?
A paixão pela escrita nasceu pela urgência em expressar sentimentos que guardei durante 15 anos, após a emigração e abandono do meu pai.
 Porque não escolheste estudar comunicação social na ESEC?
Não o escolhi, naquela altura, pelas garantias. Tinha uma ideia formulada de que a Engenharia e as ciências nos dão mais garantias do que a comunicação.
 Há quantos anos escreves artigos para o jornal?
Escrevo há cerca de 5 anos, mas só há cerca de 2 anos é que decidi criar o meu blog e a página de Facebook.
 O que te levou a participar no concurso nacional?
Era um concurso para jovens até aos 25 anos, e nunca tinha participado em nada. Para além disso, a selecção era democrática, dependia imenso de mim, e de certa forma, caso ganhasse, seria um incentivo para continuar a escrever, e ver o meu trabalho ser reconhecido.
 Como te sentes depois de teres ganho o concurso nacional?
Esta vitória foi, para mim, a prova de que a vontade e a dedicação são a chave para o sucesso. Desde então, tenho recebido propostas para publicar rubricas em jornais da região, ou até mesmo para falar de projectos futuros.
 Foi o teu primeiro concurso? Ou já participante noutros concursos antes?
Foi o primeiro do género, o que me empolgou ainda mais.
 Quando terminares o curso, pretendes continuar a escrever?
A escrita há-de surgir sempre como uma necessidade, e enquanto sentir que tenho algo para escrever, assim será, até que me faltem as palavras e a imaginação.
 Quais são os sonhos que tens guardados na gaveta?
O sonho é definitivamente viver da escrita, e as coisas vão ganhando rumo, pouco a pouco, até porque brevemente lançarei a minha primeira obra. Mas não há pressa. É como Saramago dizia: «Sem pressa, mas sem perder tempo.» 

Grupo 4: Valentina Ardagna

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