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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A televisão, que futuro?

O que é o Zapping? É rara a pessoa nos nossos dias que não conheça o termo ou que nunca tenha ouvido falar sobre ele, o natural carregar de um botão para mudar de canal, procurando algo mais interessante ou só para ver o que está a dar nos outros canais, por mais simples que este gesto possa parecer ele é responsável pela constante evolução da televisão desde os seus primórdios até aos nossos dias.

Foi em 1992 com o aparecimento da SIC e no ano seguinte (1993) com a chegada da TVI que o termo zapping começa a espalhar-se em Portugal, os portugueses agora com escolha começam a seleccionar o que querem ver. Os canais privados trazem novidade na sua programação obrigando a RTP a renovar a sua imagem e reformular a sua agenda televisiva.
Estava aberta a guerra às audiências.
No canal RTP Memória é possível ter uma ideia do que era visto pelos portugueses na RTP antes do aparecimento dos canais privados, alguns programas acusam estranheza e alguma confusão quando vistos nos nossos dias, mas estes foram os primórdios da TV em Portugal.

O interesse pela “caixa mágica” escalou na década de 90, a SIC rapidamente se tornou líder de audiências quer pela sua irreverência, quer pelos excessos cometidos.
Ao longo desta década a televisão passou por uma fase de descoberta, houve um esforço dos meios de comunicação entenderem o público. Alguns limites foram ultrapassados nesta aprendizagem.

Entende-se hoje que as emoções podem ser a maior “arma” da comunicação.

A própria política e a forma como esta é vista pelos olhos dos portugueses muda com a tv, os políticos olham a televisão com desconfiança e ao mesmo tempo com interesse. 
Por um lado podem chegar mais facilmente aos eleitores, mas por outro lado uma pequena indiscrição ou ocultar algo é um erro que todos os canais vão transmitir. 

Em suma, não só a televisão mudou a maneira dos portugueses verem o Mundo, mas também esta foi obrigada a inovar para continuar a captar a atenção dos telespectadores.

Hoje com a massificação da Internet, qual o futuro que espera a caixa mágica? E qual será o impacto nas vidas dos portugueses?



Marcelo Mariano
Grupo 6

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Entrevista a Lúcia Amorim

Lúcia Amorim tem apenas 22 anos, é Licenciada no curso de Comunicação Social pela Escola Superior de Educação de Coimbra e depois de ter passado pelo canal televisivo TVI, é actualmente editora de imagem do programa Boa Tarde da SIC.
A jovem editora de imagem conta-nos o seu percurso até à tão almejada estabilidade na área da televisão.

Rui Valadão - Como nasceu o gosto pela comunicação social?

Lúcia Amorim - Tudo aconteceu de um momento para o outro. No secundário eu estudava gestão, um curso ligado às matemáticas, nem sequer tinha a certeza se queria ou não tirar um curso superior. Mas quando chegou a hora de me decidir, preferi a área de letras. A comunicação é algo que é sempre necessário, algo que acontece todos os dias. Há notícias todos os dias, então decidi-me a tirar um curso de jornalismo. Aprendi desde logo a gostar desta área, e embora numa primeira fase o curso ser muito teórico, para mim era perfeito. Descobri que realmente tinha muito jeito para a Comunicação. Foi tudo um perfeito acaso.

RV - No decorrer da formação académica, alguma vez pensaste ter escolhido a área errada?


LA - Nunca! Como já referi, numa primeira fase o curso era muito teórico. Mas mesmo assim, e embora cansativo, nunca pensei ser a área errada. No segundo ano, começaram a existir disciplinas mais práticas. Foi aí que realmente descobri a minha verdadeira vocação, criar conteúdos. Aprendi muito e estava inserida num mundo da comunicação e do social.

RV - A comunicação social tem diversas áreas. Porque a opção de trabalhar em televisão?

LA - Quando tive o primeiro contacto com a criação de conteúdos percebi que era aquilo que queria fazer, trabalhar em /para televisão. Na altura de arranjar o estágio consegui que fosse em televisão. Adorei, era mesmo aquilo que queria fazer. O facto de estar em contacto com uma realidade que não é conhecida por todos, ser uma das responsáveis para criar e fazer passar informação, conteúdos para milhares de pessoas. Estar por detrás de uma “caixinha mágica” tão pequena e ser um mundo tão grande. O facto de trabalhar ao pormenor todos os frames de uma imagem, todas as pistas de áudio e no final perceber que valeu a pena o esforço. Ser uma “costureira” da imagem e áudio em televisão. É realmente fantástico.

RV - A formação académica foi suficiente na transição para o mundo do trabalho?

LA - Não foi suficiente. Quando entrei para o meu estágio, em que comecei logo a trabalhar, trabalhei com equipamentos que nunca sequer imaginava que existissem. Aprendi muita coisa nova. Tive, no fundo, novos professores, que me ensinaram a trabalhar, não para um número restrito de pessoas, não para trabalhos de faculdade, mas para milhões de pessoas. Não tinha dois meses para criar uma reportagem, tinha alguns minutos, ou alguns dias, e não iria haver segunda nem terceira oportunidade. Não podia falhar!

RV - Quão difícil é essa transição?

LA - Não senti muitas dificuldades porque tive novos professores pacientes, que não se importavam de estar horas a explicar-me até eu conseguir. Tive muito treino até conseguir chegar ao verdadeiro ritmo da televisão. Os programas em directo foram algo que não imaginava como decorriam, não tive qualquer formação nessa área e aí se consegue perceber exactamente o que é trabalhar em televisão. Mas o que realmente é difícil é passar de estudante para um mundo profissional. O ritmo de trabalho é completamente diferente, as responsabilidades são outras. Há horários e prazos curtos para se cumprir.

RV - Que tipo de dificuldades enfrentas-te para chegares onde estás actualmente?

LA - Depois do estágio tive um pouco de sorte porque estavam a precisar de alguém para substituição de férias, e como eu era a estagiária do momento, fiquei a trabalhar um ano.
Depois desse ano, e de não me renovarem contrato, as coisas foram complicadas. Entregava o meu curriculum vitae em várias empresas da área, em produtoras, enviava para vários locais do país, e raramente obtinha resposta, e quando alguém me respondia, diziam-me que naquele momento não estavam a precisar de ninguém.
Sabia perfeitamente que as coisas estavam difíceis cá no nosso país, e muitas vezes pensei em tentar algo fora de Portugal.
Mais tarde, numa das empresas onde fui entregar curriculum, disseram-me que iriam precisar de um editor de imagem, que me iriam contactar brevemente. E assim foi, chamaram-me para entrevista, fiquei dois meses à experiência, e hoje em dia continuo a trabalhar na mesma cadeia televisiva.

RV - Quais os teus objectivos para o futuro?

LA - O meu principal objectivo é tirar ou um mestrado ou uma pós graduação num país onde se aposta imenso na minha área, como Inglaterra ou até mesmo Nova York. Para além disso, e enquanto estou por Portugal, e já que conheço o meio de funcionamento de dois dos principais canais Portugueses, gostaria de trabalhar no terceiro que ainda me falta, a RTP.



Rui Valadão

Comunicação Social 2º ano

domingo, 5 de dezembro de 2010

Lady Gaga em Lisboa

Fotografia: weheartit.com
Lady Gaga actua no Pavilhão Atlântico a 10 de Dezembro e apresentará a Monster Ball Tour em terras portuguesas.

Com apenas um álbum editado e relançado, The Fame e The Fame Monster respectivamente, a cantora da indústria pop vem a Portugal com um concerto descrito pelo The Sun como a “primeira ópera electro-pop” e Lisboa será o palco para a sua apresentação. A história do espectáculo retrata Lady Gaga e os seus amigos em Nova Iorque, onde acabam por se perder e ir parar a uma espécie de “cova do Monstro” (Monster Ball), em que terão de o enfrentar
Lady Gaga impressiona não só com o seu espectáculo, graças a críticas contidas em jornais como o Los Angeles Times ou The Guardian, mas também com os prémios que vai acumulando na sua ainda curta carreira. Recentemente, a cantora conseguiu seis nomeações para os Grammys Awards, os mais prestigiantes prémios na indústria musical internacional presenteados anualmente pela National Academy of Recording Arts and Sciences dos EUA. Entre as nomeações consta a de Album of Year (Álbum do Ano) à qual Lady Gaga concorre com o seu último disco, The Fame Monster.

Assista ao trailer promocional da tournée de Lady Gaga.



David Monteiro Pimenta
Grupo 1; (Notícia)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Lista T sai vencedora da DG/AAC

Tal como indicava a sondagem elaborada em conjunto pel' A Cabra, a  Ruc e a tvAAC, a lista T saiu vencedora na noite de eleições.
As contagens começaram pelos votos para o Conselho Fiscal (CF/AAC) e o total apurado foi de 398 para a lista A, 604 para a lista R, 4144 para a lista T, 509 brancos e 20 nulos, num universo de 5841 votantes. Apesar da evidente diferença de votos, foi requisitada a abertura dos 166 envelopes a fim de apurar quantos membros da lista R integrarão o Conselho Fiscal, uma vez que estes são eleitos pelo método d’Hondt. Diogo Pereira, presidente da Comissão Eleitoral da AAC, diz que “já começámos a enviar os nomes dos envelopes para a Secretaria Geral, a fim de serem verificados, esperamos conhecer os resultados Segunda ou Terça-feira no máximo”.
Para a Direcção Geral e mesa de Assembleia Magna foram apurados 346 votos para a lista A, 550 para a lista R, 4299 para a lista T, 470 em branco e 140 nulos. Estes resultados significam que não haverá necessidade de efectuar uma segunda volta. A lista T sagra-se assim vencedora destas eleições com esmagadora maioria.
À medida que eram divulgados os resultados para o CF/AAC, os presentes iam-se manifestando e acusando a lista T de “caciques”, devido à grande diferença de votos conseguidos. Apesar disto, quando se soube os resultados finais para a DG/AAC e mesa de Assembleia Magna, não houve qualquer tipo de manifestação e a sala começou a ser abandonada.
Ainda a noite mal tinha começado e já o Diário de Coimbra avançava com uma notícia dando como vencedora da Direcção Geral a lista T, com Eduardo Melo como presidente e com supostas declarações do próprio. Confrontado com a notícia, Diogo Pereira diz que “a Comissão [Eleitoral] não pode controlar o que os candidatos dizem ou deixam de dizer à comunicação social, seja isso mais ou menos correcto, cabe a cada um avaliá-lo”. As declarações não puderam ser confirmadas junto de Melo, uma vez que o candidato vencedor chegou à Cantina dos Grelhados bem depois da divulgação dos resultados das eleições. Dos três candidatos só Sílvia Franklim, da lista R, esteve presente na sala durante todo o escrutínio. Henrique Paranhos, da lista A, chegou pouco antes do final da contagem dos votos para a DG/AAC e até lá, recusou-se a prestar declarações.


Diana Felício
Grupo 1
notícia

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Novas Chuvas,velhos danos

                      

Mais um dia de chuva, mais estragos em materiais, bens públicos e privados para somar aos que ainda estão por resolver na Madeira A contabilização dos estragos poderiam ser maiores, caso a chuva registada ao longo do último domingo não tivesse ocorrido de forma esporádica. Desta forma, os intervalos verificados na queda de chuva fizeram com que não houvesse muita acumulação de água em grandes quantidades nas sarjetas e cursos de água.

Este cenário não se colocou, contudo, na Zona Velha da Cidade do Funchal, junto ao Pavilhão do Liceu, as sarjetas não foram capazes de escoar a água rapidamente, pelo que alguns carros chegaram a ficar parcialmente submersos. Os Bombeiros Voluntários Madeirenses foram chamados a intervir para tentar minimizar as consequências das inundações.

Na avenida do Mar, um dos principais acessos ao centro do Funchal registou-se novamente inundações em bens imóveis e nas estradas situadas na baia do Funchal, dificultando a circulação de peões.

A situação não se complicou porque, como referimos, os episódios de aguaceiros foram esporádico/pouca duração e a protecção civil reagiu de forma eficaz e manteve sempre contacto com a população através dos meios de comunicação.







        André Gonçalves
       
           Grupo 8