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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Reportagem - Apostar na Reciclagem para um futuro melhor

Apostar na Reciclagem para um futuro melhor
Por Andreia Monteiro

 
Quando cuidar do ambiente se torna essencial, várias empresas se aplicam e projectam lucros nesse sentido.

 
Júlio Silva, de 46 anos, é proprietário de uma empresa de reciclagem. A Reci 21, nome que deu à empresa, já existe desde 1990 e a reciclagem de sucata é, desde à muito, um negócio de família. Júlio quer ganhar a vida através da protecção do ambiente. Com a empresa de reciclagem e com lojas onde vende os produtos reciclados, pretende sensibilizar as pessoas para este aspecto. É por isto que o proprietário tem e ambiciona novos projectos como o aproveitamento de águas pluviais. Processo que consiste no aproveitamento das águas da chuva, para que um dia mais tarde, possam vir a ser utilizadas.
O objectivo da empresa é a maximização do lucro. A Reci 21, procura organizar-se de maneira a conseguir gerar riqueza para quem dela depende e nela investiu. “Pretendemos consolidar a nossa posição no mercado, promovendo Políticas de Crescimento sustentado, com base na utilização de tecnologias cada vez mais limpas e ambientalmente seguras.”- diz Júlio Silva, proprietário da empresa.
A Reci 21, intervém no processo de reciclagem de diversos resíduos, tais como os desperdícios de metais ferrosos e não ferrosos e os Veículos em Fim de Vida.
A empresa está dividida em departamentos que reportam à gerência: Departamento de Gestão Administrativo, Facturação e de Recursos Humanos; Departamento de Gestão Comercial; Departamento de Gestão de Peças; Departamento de Gestão Ambiental, Higiene e Segurança. Cada um com o seu director (a) e várias equipas. A Reci 21 conta, ainda, com duas lojas de venda de peças automóveis, cada uma com o seu gerente.
Os resíduos que trabalham, são provenientes de empresas do sector industrial, do sector automóvel e ainda de pequenos recolhedores e particulares. O processo de reciclagem da empresa passa, fundamentalmente, por separar os diferentes materiais, através da triagem e prepará-los de acordo com as características e técnicas exigidas pelos recicladores (siderurgias), nomeadamente em termos de tamanho (tratamento). Por isto, há quem chame aos “sucateiros”, mineiros de superfície.
Conjugando com obtenção de lucros, empresas como estas conseguem sensibilizar a população para a protecção terrestre.

Grupo 5

Fontes : Entrevista a Júlia Silva, proprietário da Reci 21; fotocópias por ele fornecidas.

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