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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cavaco Silva ganha eleições presidenciais com a maior abstenção da democracia portuguesa de sempre

Meio milhão de votos a menos foram o que o reeleito presidente da República, Cavaco Silva registou nas eleições presidenciais. Vai cumprir o seu segundo mandato mas é o presidente com menos votos na história da democracia portuguesa.

Cavaco não foi punido pela abstenção uma vez que houve menos cerca de um milhão de pessoas a votar (1.100.228) o mesmo garante que metade dessa “ausência” e os outros candidatos a restante.
Em 2006 no seu primeiro mandato, Cavaco Silva registou 2.773.431 votos (50,54%) e agora ficou-se pelos 2.230.104 votos (52,94%) sendo que a abstenção bateu o recorde de 53,37%. Comparativamente a Jorge Sampaio que em 2001 atingiu os 2.401.015 votos (55,55%) com a abstenção em 50,29%.
O recorde de votos nulos e brancos também foi atingido, uma vez que houveram 191.159 votos em branco, batendo de longe o recorde de 112,877 em 1991 e o maior registo de votos nulos foi em 1996 num total de 69.328.
Mesmo assim Cavaco consegue vencer em todos os distritos e também nos votos dos emigrantes, deixando os seus principais “concorrentes” demasiado longe. Seguindo-se a este ficou Manuel Alegre com o total de 831.958 votos (17,75%) o que fica aquém dos mais de um milhão de votos conseguidos em 2006.
Dos restantes opositores a Cavaco, Fernando Nobre chega aos 14,1% com 593.868 votos; Francisco Lopes fica-se pelos 7,14% com 300.840 votos; José Manuel Coelho consegue 4,5% com quase 200 mil votos (189,340) e finalmente, Defensor Moura consegue 1,57% com 66.091 votos.
Os resultados destas presidenciais só vêm demonstrar o desagrado de alguns portugueses, mas o velho ditado não é cumprido, em Portugal é certo que “quem está mal, não se muda”.



fontes: www.sic.pt

Por: Ana Rute Monteiro

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