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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Regresso às aulas com sabor amargo

O excesso de candidaturas ao programa Erasmus e o número reduzido de bolsas atribuídas impossibilitou dezenas de estudantes de continuar a sua formação académica no estrangeiro.
Por Tiago Rentes.R2

Foram aproximadamente trinta e sete, os alunos da Escola Superior de Educação de Coimbra – ESEC, que não foram contemplados com bolsa de estudo no âmbito do programa Erasmus (mobilidade de estudantes em países europeus, ou outros).

Pela primeira vez na história da instituição registou-se um aumento de candidaturas a bolsa. Segundo Maria Cláudia Andrade, coordenadora do Gabinete de Relações Internacionais - GRI, da ESEC, dos cerca de sessenta e sete alunos que pediram ajuda para estudar fora do país, só vinte e nove foram contemplados com uma bolsa no valor de 800 euros.

Os critérios para a selecção dos mesmos foi a classificação académica, “acreditamos que o modelo de escolha deve ser meritocrático ou seja premiar aqueles que têm a média mais alta” disse.

O orçamento para investir neste programa, é sempre cedido em função do número de alunos que se candidataram no ano lectivo anterior, ou seja, no próximo ano lectivo espera-se uma situação semelhante ou pior devido aos cortes no sector da educação anunciados pelo governo. Apesar de toda esta situação, a ESEC continua a ser o organismo do Instituto Politécnico de Coimbra que mais mobilidade de estudantes realiza. A coordenadora do GRI mantém a esperança no projecto, “tudo faremos para que se mantenha o mesmo valor, que apesar de tudo não é mau”.

No lado oposto ficou a vontade e o desejo dos estudantes não contemplados de iniciar um novo ano lectivo ao abrigo do programa Erasmos. Estar num país diferente, numa universidade diferente, conhecer e conviver com pessoas novas, foi algo que tomou conta da imaginação deles por algum tempo.

Joana Leite, aluna que frequenta o terceiro ano no curso de comunicação social, foi uma das dezenas de estudantes, que viu o sonho de continuar a sua formação fora do país, reprovado.

Desde que entram no ensino superior, os alunos são incentivados pelos docentes a fazer Erasmos, acto que sem o mínimo apoio da escola é bastante difícil de concretizar.

A aluna tinha como objectivo estudar durante três meses na Alemanha mas vê-se agora impossibilitada de ir devido a à falta de ajuda “ é impensável ir para um país assim sem o mínimo de apoio na escola” afirma.

Quanto ao regresso às aulas, “foi igual e ainda pior do que aquilo que eu pensava”remata.




1 comentário:

  1. Título adequado e com impacto: 4 - Os termos a que o autor da notícia recorreu despertam relativa curiosidade ao leitor.

    Organização e estrutura da notícia: 4 - No geral, a notícia encontra-se bem estruturada, falhando unicamente nos parágrafos finais.

    Estilo jornalístico: 3 - Na segunda metade da notícia, nem sempre os termos escolhidos se adequaram à "formalidade" exigida.

    Uso apropriado das fontes: 5

    Ortografia e gramática: 2 - Por duas vezes a que o autor se referiu a "Erasmus" registaram-se erros ortográficos. A notícia carece imenso de vírgulas e, por vezes, quando utilizadas, encontram-se erradamente posicionadas.

    Pertinência/originalidade: 5

    Tiago Mota
    Redacção 1

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