Santarém, lá bem no alto, afirma-se grandiosa perante o resto do Ribatejo. Quem subir às Portas do Sol, no magnífico promontório, pouco depois de amanhecer, e lançar a vista para além do rio, fica extasiado com a profundidade da paisagem fronteiriça. As Portas do Sol marcam a sua afincada presença com as suas imponentes muralhas antigas, onde se travaram em tempos muito longínquos inúmeras batalhas contra os Mouros, o que permitiu a D. Afonso Henriques conquistar Santarém.
Figura 1
Paisagem visualizada a partir das
Portas do Sol. A Ponte D. Luís permite a circulação de pessoas e mercadorias
entre as duas margens do Rio Tejo.
Figura 2
Portas do Sol, onde se pode
visualizar uma paisagem composta de vastas planícies Ribatejanas.
Figura 3
Uma das ruas estreitas do centro da cidade de Santarém, com a típica arquitectura scalabitana.
Uma das ruas estreitas do centro da cidade de Santarém, com a típica arquitectura scalabitana.
Cavalos, touros, campinos...uma vincada cultura...
Com especificidades muito próprias da região
Ribatejana, a gastronomia, o cavalo, o touro, o
forcado e o campino são os ex-líbris do Ribatejo e claro também de Santarém. Por
isso é que quando se ouve falar nesta cidade vem logo a imagem do elegante
cavalo lusitano, das picarias, das corridas de touros e das touradas aos
domingos. Todos os anos é realizada no mês de Junho a tradicional Feira
Nacional de Agricultura ou Feira do Ribatejo que expõe todas as marcas
importantes da região, com várias exposições industriais, agrícolas e
agro-pecuárias, diversão para os mais jovens, picarias e a popular mesa da
tortura à moda Ribatejana.
Figura 4
Espectáculo equestre com
campinos nas Festas de São José (padroeiro da cidade) em Santarém ao som da Orquestra Típica
Scalabitana.
Figura 5
Figura 6
Campinos na Rua Pedro de Santarém.
Figura 7
As famosas picarias ribatejanas na Feira Nacional de Agricultura, com os
mais jovens a tentarem fazer a pega “perfeita”.
Figura 8
Uns recuam, outros avançam e provocam o touro, mas a festa continua sempre dentro da manga da picaria.
Para além das especificidades mais importantes, Santarém reúne um alargado conjunto de monumentos, que com as acessíveis vias de comunicação, fazem da cidade um destino turístico por excelência, que as unidades hoteleiras em construção irão qualificar muito mais.
Figura 9
Torre das
cabaças, também conhecida como Torre do
Relógio. O nome "das Cabaças" fixou-se popularmente devido à
colocação de oito cabaças de barro numa estrutura de ferro que suporta um sino de bronze de grandes dimensões.
Figura 10
No seminário de Santarém
encontra-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Antigo Colégio dos Jesuítas
(vulgo Seminário) que constitui um Monumento Nacional na Praça
Sá da Bandeira.
Paisagem de Santarém visualizada a partir da Torre das Cabaças.
Figura 12
Paisagem visualizada a partir das Portas do Sol e Igreja da Graça do lado direito.
Figura 13
Artéria principal da cidade, onde se localizam a maioria dos serviços terciários, como é o caso do w shopping.
Cheirinho intenso a espírito académico...com temperos Ribatejanos...
Figura 14
Traje académico scalabitano. Alunas da Escola Superior de Educação de
Santarém.
Figura 18
Convívio nocturno de estudantes na discoteca FRA em Santarém.
Figura 19
Jantar de estudantes na típica taberna Ribatejana “O Quinzena”.
E assim se marca a história de uma região, de um povo, de uma tradição, de uma juventude que agarra em mãos a cidade onde vive ou estuda. Assim se desenham tantas histórias, tão diferentes de tantas outras. Assim se fazem lendas da região e, principalmente, memórias de como é, foi e será sempre o povo Ribatejano.
Por Ana Pombo, Redacção 2
.. e que tal referenciar as fontes das fotos publicadas?!?!?!?!
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