Ela apareceu de mansinho. Entre a surpresa e a decepção. De quem
é esta voz? Todos se questionavam. Quem é esta diva da música que se está a
destruir aos poucos? De onde apareceu? Amy Winehouse?
Amy
Winehouse tornou-se num fenómeno de um dia para outro. Embora conhecidas e
noticiadas todas as histórias mais polémicas da cantora, a verdade, é que por
grande parte do planeta era notável a vontade de a ouvir e de ter a
oportunidade de assistir a um concerto dela, ainda que não se soubesse o que
esperar. O problema é que associada à grande voz, surgiam os comentários sobre
o álcool e a droga. Quantas e quantas vezes Amy não foi internada? Quantas pessoas
acreditaram na sua cura? Quantas pessoas viam a sua carreira repleta de
oscilações? Quantas pessoas viram, somente, o seu corpo e não a sua prestação
que poderia ser exemplar?
Em 2008,
Amy, foi um dos grandes nomes do Rock In Rio. Milhares de pessoas compraram o
bilhete para poder ouvi-la ao vivo, nem que fosse uma vez, antes de ela morrer,
pois o seu futuro já era conhecido há muito. As opiniões, no final da sua
actuação, foram bastante diversas: independentemente, do seu estado, houve quem
adorasse, como eu, por exemplo; por outro lado, houve quem detestasse e se
arrependesse do dinheiro gasto em vão para se deparar com o estado lastimável.
A
cantora de figura franzina continuou até à data da sua morte, 23 de Julho de
2011, a aprontar das suas: ora aparecia e dava um “show” de ficar boquiaberto,
como na comemoração dos noventa anos de Nélson Mandela, ora aparecia como uma
pobre alma sem qualquer rumo.
As polémicas,
as críticas, as “fofoquices”, a espionagem e as reportagens sobre a cantora
continuaram. Eis que, em 2011, Amy Winehouse morre, em Camden (Londres). Todos esperavam
a sua morte, é certo, porém a notícia abalou milhões de pessoas e a tristeza,
as homenagens, o desânimo e as mensagens para que Amy descansasse em paz fizeram-se
sentir em todo o Mundo. Mesmo depois da sua morte, as especulações continuaram:
“ela morreu de overdose, só pode!” era o que mais se ouvia e pensava. Na
verdade, após uma autópsia inconclusiva só no final do mês de Outubro é que se
soube a causa da morte: intoxicação alcoólica.
A jovem,
de 27 anos, veio revolucionar e marcar, novamente, a música soul e o jazz, como
ainda deu força a muitos cantores para acreditarem neles próprios e na música,
como aconteceu com a famosa Adele.
Deste modo,
Amy entra na lenda/maldição do “Clube dos 27” e junta-se a nomes como Janis
Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Kurt Cobain pelas mesmas causas de morte:
overdose e álcool. A par disto, há um ponto muito importante que os une a
todos: ambos marcaram uma geração e marcaram a música como nunca antes visto.
Para terminar, a revista “Blitz” avança novidades: estão gravadas duas faixas da cantora para o álbum
póstumo, com edição a 5 de Dezembro: “Like Smoke” com o rapper americano Nas e “Our
Day Will Come” dos anos 60.
Soraia Tomaz,
2010090
Sem comentários:
Enviar um comentário