O jornalismo português está a dar uma resposta tecnológica às necessidades dos consumidores cada vez mais ávidos de novas formas de consumir informação.
Há muito que o jornalismo tem vindo a perder alguma da sua força, em especial a imprensa. Enquanto a migração para o meio online não vai dando os frutos pretendidos, outras alternativas têm vindo a ser adoptadas pelos órgãos de comunicação social. A integração com as redes sociais está a ser um passo decisivo no processo de conquista de mais leitores, nem que sejam apenas “e-leitores”.Outra solução que está a ser explorada é a criação de aplicações para os dispositivos que acompanham as pessoas quando estas não estão agarradas aos computadores – os jornais nacionais estão a abrir os seus horizontes.
A grande aposta passa pelos tablets e pelo seu líder, o omnipresente iPad. As tablets electrónicas palas dimensões generosas dos seus ecrãs e pela navegação intuitiva através do toque, são os dispositivos que neste momento concentram as atenções dos nossos jornais. A semana passada foi bastante movimentada em torno dos tablets, com o lançamento de três aplicações para dispositivo móvel da Apple da parte de três jornais diferentes.
Se os jornais portugueses demoraram a tornar-se atractivos nas suas versões online, a experiência negativa parece ter acordado os media portugueses (pelo menos alguns deles) do seu sono profundo, para a necessidade que há em saber acompanhar as tendências tecnológicas e as opções dos consumidores de informação.
Por Elma Magaia, R1
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