Entrevista
Posts de Pescada: Começaste a interessar-te por cinema com que idade?
Patrícia Gouveia: Comecei a
interessar-me por cinema quando tinha à volta de 13 anos. Sempre gostei muito
de filmes e ver uma estreia numa tela enorme, numa sala igualmente grande,
entusiasmava-me muito com aquela idade, talvez porque a partir daquela altura
começava a entender minimamente como as coisas funcionavam.
Posts de Pescada: Qual o primeiro filme que viste no
cinema?
Patrícia Gouveia: O primeiro filme que vi no cinema foi o Hotel Ruanda
quando estava no 7º ano. Lembro-me que foi numa sala pequena comparativamente
às salas que hoje em dia se vêem. Foi no âmbito da disciplina de História, o
professor achou que era interessante para nós vermos, pois conciliava a
matéria dada na altura.
Posts de Pescada: Actualmente com que frequência vais ao
cinema?
Patrícia Gouveia: Actualmente, vou ao cinema pelo menos uma vez por semana
pelo prazer de ver as histórias narradas nos filmes e porque,
na minha opinião, sendo o cinema a sétima arte e nós como seres humanos somos seres
culturais, necessitamos de alimentar a nossa cultura.
O ser humano para
ser um ser completo precisa de ter uma visão global do universo e o cinema é
uma excelente forma de dar a conhecer o mundo para além do que vemos a olho nu.
Posts de Pescada: Que tipo de filmes mais te fascinam?
Patrícia Gouveia: Adoro os mais
variados tipos de filmes mas aqueles que prendem o meu olhar ao ecrã são as
comédias românticas. Adoro passar um bom bocado no cinema e penso que esse tipo
de filmes é perfeito para proporcionar isso mesmo porque, para além de a
realidade estar retratada, é divertido ver as personagens desenvencilhar-se das
suas peripécias.
Posts de Pescada: Qual o teu filme preferido? E o que
menos gostaste?
Patrícia Gouveia: Não tenho
nenhum filme preferido, mas se tivesse que escolher um dos que eu mais gostei
seria PS- Eu Amo-te. Foi o único filme que, confesso, me fez
chorar. A história está muito bem escrita pois tive o prazer de ler o livro, embora alguns pormenores
importantes escapam no filme.
Contudo, o essencial do livro foi transportado para a obra
cinematográfica, fazendo com que fosse um dos melhores filmes de 2007 (ano em que
este saiu) e um dos meus favoritos.
Posts de Pescada: E o que menos gostaste?
Patrícia Gouveia: O filme que menos gostei foi, o recentemente lançado, Anónimo. É um filme que fala sobre a
especulação por detrás das peças de Shakespeare. Na
minha opinião, achei o filme um pouco confuso, pois as personagens retrocediam no tempo sem que os espectadores dessem conta, fazendo com que fosse mais difícil perceber o sentido da história.
Posts de Pescada: Qual o filme que mais te marcou?
Patrícia Gouveia: O filme que mais me marcou foi Um Amor Para Recordar. A história foi escrita pelo grande Nicholas Sparks que tem inúmeros livros de sucesso como por exemplo O Diário da nossa Paixão, As Palavras Que Nunca Te Direi, e muitos mais. Um Amor Para Recordar é um filme inspirador com uma história tocante e ao mesmo tempo simples. Conta a história de um rapaz popular da escola que só se metia em sarilhos e que começou a conviver por obrigação com a rapariga solitária e sem amigos. Estes começam a apaixonar-se até que ele descobre que ela tem cancro. É um filme marcante pois é uma lição de vida e mostra que o amor pode realmente mudar as pessoas.
Posts de Pescada: Na tua opinião, com a
possibilidade que a Internet nos dá de podermos assistir a filmes de forma gratuita, achas que o cinema
está a perder “fãs”?
Patrícia Gouveia: Sim, de facto crise económica que se faz sentir actualmente levou a que houvesse um decréscimo
de pessoas a frequentar os cinemas, uma vez que podemos tirar os filmes da
internet sem qualquer custo.
No entanto, é bom ver as empresas cinematográficas lutando contra isso, criando promoções e campanhas publicitárias para chamar a atenção do público, de maneira
a que este frequente mais as salas de cinema.
O cartão zon é um bom
exemplo disso, desde que este entrou em vigor, tornou-se mais económico ir ao cinema. Assim, é possível ver que a sétima arte tem vindo a ganhar novos fãs e adeptos.
Fábio Aguiar
Redacção 1
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