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terça-feira, 20 de outubro de 2015

«A um passo do mercado de trabalho»

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Silvana Queirós, 19 anos, entrou em 2013 no curso de Comunicação Social na Escola Superior de Educação, em Coimbra. Frequenta o 3ºano da licenciatura e está a um passo do mercado de trabalho. O seu sonho desde pequena é aparecer na televisão e ser reconhecida pelo seu trabalho.  

O que te motivou a escolher o curso de comunicação social?
Bem, desde que me lembro que queria ser jornalista, quando era mais pequena queria aparecer na televisão mas com o passar do tempo este bichinho do jornalismo sempre se manteve. Claro que como todas as meninas também tive a fase de querer ser cabeleireira, dentista, até médico legista.  Não sei dar uma justificação lógica, é uma coisa que acho que já nasceu comigo que sei que me irá dar um gozo enorme fazer.

Achas que este curso, que oferece uma licenciatura com estágio integrado, tem as condições necessárias para te proporcionar um futuro profissional próspero e te dar esse "gozo" de que falas?
Sinceramente, quem se esforça e realmente é bom, consegue trabalhar na sua área independentemente da faculdade em que se licenciou. Em relação à licenciatura que frequento acho que me poderá abrir portas para o que pretendo fazer futuramente, os estágios integrados são óptimos e são uma janelinha que nos abre os horizontes. Os docentes esforçam-se para nos integrar em estágios adequados aos nossos objectivos profissionais e a partir daí cabe-nos dar o máximo e tentar começar.

Estás quase a terminar a licenciatura, ao olhares para todo o percurso traçado consideras que adquiriste ferramentas valiosas para seres uma boa profissional? Quais?
De tudo o que fazemos tiramos sempre alguma coisa. Aprendi essencialmente que não podes ter "papas na língua" nem receio de perguntar o que quer que seja. O meu trabalho é transmitir a informação ao público. Não podes ficar com o pé atrás numa situação por mais incómodo que pareça, temos de chegar ao ponto mais pequenino do acontecimento. E claro manter sempre a frieza e fazer de tripas coração porque nunca saberás o que te poderá aparecer à frente, o que está por detrás de uma casa em chamas, por detrás de um cenário de guerra. Tens de por algum tempo deixar de ser humano.

Alguma vez, por qualquer motivo, questionaste-te a ti mesma se estavas no curso que pretendias e/ou se o curso satisfazia as tuas ambições profissionais e pessoais? 
Claro! Em algum momento da nossa vida questionamos se realmente aquilo é o melhor para nós. Como já referi, uma das coisas que me dava imenso gosto fazer era algo relacionado com Criminologia e, ainda há pouco tempo me questionei se realmente este seria o curso certo. Mas existe sempre uma forma de conciliar o que gostas e é isso que pretendo fazer.

O estágio é o último passo até ingressares no mercado de trabalho, o que esperas desta última etapa? Que mais valias achas que vais acolher para o teu futuro profisssional?
O meu grande objectivo passa pela televisão, gostaria imenso de trabalhar na área da informação ou produção nacional. Apesar de serem coisas um pouco diferentes são duas vertentes que eu adoraria trabalhar. Não sei, sinceramente, o que esperar do estágio, vou dar o meu melhor e espero que gostem e que me convidem a ficar.

Já tens uma ideia para onde queres ir estagiar?
Ainda ando um pouco à nora com isso, como queria televisão queria integrar um dos três canais da televisão portuguesa, agora depende da área, na vertente da informação gostaria da RTP ou da SIC, se for para produção nacional sem dúvida alguma que quero a TVI.

A rádio ou a imprensa nunca foram uma opção?
Nunca irei excluir nenhuma oportunidade, mas não me vejo a trabalhar numa rádio principalmente porque acho que não tenho voz para tal. Em relação à imprensa seria um desafio que até abraçava com algum agrado.

Tendo em conta a situação atual do país, consideras que és capaz de exercer outra atividade fora da tua área de licenciatura? E/ou alguma vez colocaste a possibilidade de vires um dia a emigrar?
Tenho de sobreviver e se isso tiver que passar por trabalhar noutra área assim será, não tenho medo de trabalhar seja no que for. Emigrar também o faria se for preciso, mas por opção porque gostaria imenso de trabalhar fora do país.

Para finalizar, o que esperas do teu sucesso no mercado de trabalho e o que pensas do futuro do curso de Comunicação Social? Tem saída? Continuará a ter?
Eu espero daqui a uns anos que o meu nome seja reconhecido, que quando o ouvirem seja pela bom trabalho que pretendo fazer. O mundo da comunicação social cada vez é menor, mas é sempre preciso profissionais como em todos os trabalhos. É algo incerto, e como disse no início quem é bom no que faz encontrará sempre um lugar para si.

Jonny Xavier (20140094) [Grupo 2]

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