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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Para lá de um Curso Superior



Cátia Costa, 24 anos, é licenciada em Comunicação Social pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI). Concluiu o curso em 2009, estagiou na Rádio Nova, trabalhou nas empresas de Comunicação “Página Exclusiva” e “Plurisports” como jornalista e atualmente não trabalha na área de estudo.

Posts de Pescada - Quais as razões que a levaram a escolher este curso?
Cátia Costa - Ser jornalista fez parte dos meus sonhos desde criança, sempre gostei muito de ler jornais e ver os noticiários. A curiosidade de perceber o fascinante mundo dos média e o gosto pela escrita, fez com que escolhesse este curso.

P.P - Quando concluiu o curso sentiu que tinha as competências necessárias para ingressar no mundo do trabalho?
C.C - Senti-me preparada para ingressar no mundo do trabalho, mas sente-se sempre que ainda há muito para aprender.

P.P - Porquê o ISMAI como instituição de ensino?
C.C - Não consegui entrar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e como não queria sair da cidade, a minha escolha reduziu-se a duas privadas, o ISMAI e a Fernando Pessoa. Como tinha colegas no ISMAI e estavam a gostar do curso optei por ir para lá.

P.P - Recomenda essa instituição a um futuro estudante de Comunicação Social?
C.C – Sim, pois acho que tem ótimas condições a nível técnico e a nível do pessoal docente.

P.P - Em relação ao estágio, sentiu que funcionou como “rampa de lançamento” para a vida profissional?
C.C - Sim, o estágio é sempre muito importante para entrar no mundo do trabalho, pois dá-nos uma maior e melhor noção da realidade profissional.

P.P - Como foi essa experiência? Pôs em prática o que aprendeu no curso, aprendeu coisas novas …
C.C - Foi uma experiência fascinante, pois aqui pude pôr em prática tudo o que durante três anos aprendi, pude lidar com o mundo “in loco” de uma rádio em funcionamento. Mas aprendi também muitas coisas novas, que na faculdade acabam por passar um pouco ao lado, pois há muita coisa que só no mundo do trabalho é que aprendemos.

P.P - Já trabalhou em duas empresas como jornalista. Como foram essas experiências? Trabalhar na área era o que estava à espera ou a profissão reservou-lhe algumas surpresas?
C.C - Foram experiências diferentes, a primeira era imprensa e a segunda era um site só de hóquei em patins, onde para além das notícias para o site, fazia também os jogos em direto para a net. Foram ambas interessantes, em cada experiência consegue-se sempre tirar novos ensinamentos. Quanto a surpresas, não tive, era tudo mais ou menos como estava à espera.

P.P - Atualmente não trabalha na área de estudos, sente-se de alguma maneira frustrada por neste momento não estar a exercer o que realmente gosta?
C.C - Sim, há dias em que a frustração se apodera de mim mas tento sempre ser positiva e acreditar que melhores dias hão-de vir.

P.P - Fazer um Mestrado faz parte dos seus planos futuros?
C.C - De momento não. Gostava daqui a algum tempo fazer uma pós-graduação em assessoria política.

P.P - Que conselhos daria a um recém-licenciado?
C.C - Dar conselhos não é fácil. Mas o que digo sempre é para trabalharem bastante mostrarem o que valem e mostrar que têm muito para dar, não fiquem parados à espera que vos batam à porta para vos dar um emprego de sonho, pois isso não acontece. Têm de mostrar que são bons, que têm vontade e garra para trabalhar e crescer gradualmente a cada dia.

Mesmo que inicialmente não seja fácil, acreditem sempre e lutem sempre pelos vossos objetivos, se nunca desistirem mais cedo ou mais tarde serão recompensados.


por: Ana Mota 



 *este artigo está ao abrigo do novo acordo ortográfico



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