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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Música (quase) a tempo inteiro

Juliana Azevedo, 22 anos, natural de São João da Madeira. É licenciada em Psicologia e aluna do Mestrado em Psicologia Clínica na Universidade de Coimbra, mas é à música que dedica grande parte do seu tempo. O Posts de Pescada quis saber como é ser aluna de canto no Conservatório de Música de Coimbra. 

 
En5emble - um dos projectos musicais a que a jovem se dedica
Posts de Pescada (PP): Antes de chegares ao conservatório que outros contactos tiveste com a música?
Juliana Azevedo (JA): A minha mãe é professora de música e desde pequena que estou ligada ao mundo da música. Comecei na Academia de Música da minha terra aos 6 anos e lá permaneci até vir para Coimbra, onde me inscrevi no Conservatório, em 2009.

PP: Quando é que te apercebeste desta vocação?
JA: Apercebi-me que gostava muito de cantar e que até tinha algum jeito quando tinha uns 12 anos. Como ainda era muito cedo para ter aulas de canto, só me inscrevi aos 15 anos.
 
PP: Que tipo de instrumentos já tocaste?
JA: Quando comecei, iniciei-me no piano. Depois de alguns anos mudei para guitarra dedilhada. Senti curiosidade pelo violino e também tive alguns anos a ter aulas. Mas a guitarra dedilhada foi aquele instrumento onde permaneci mais anos, tendo concluído o 6º grau, até vir para Coimbra.

PP: Consegues explicar-nos como funcionam os graus na formação musical?
JA: Quando inicias a formação musical ou um instrumento, se és muito novo, o teu primeiro ano chama-se ‘iniciação musical ou instrumental’, isto, pelo menos, é como se passa nas academias e conservatórios. À medida que vais avançando e passando de ano, em vez de se chamar 1º ou 2º ano, chama-se 1º grau, 2º grau e por aí em diante. O último grau é o 8º e neste ano, geralmente, faz-se um exame final. A partir daqui, o nível seguinte será o superior, numa universidade.

PP: Já estiveste ou estás envolvida em algum projecto musical?
JA: Desde muito nova que fiz parte de coros. Neste momento, tenho um grupo que actua em casamentos e cerimónias do género e também faz concertos. Também faço parte de um coro e, de vez em quando, participo em concertos como solista.

PP: Consideras o canto lírico o teu forte?
JA: Sempre vi o canto lírico como um hobby. No entanto, ultimamente, esta área na minha vida tem-me fascinado e tenho pensado em seguir o canto ao nível superior, ou seja, inscrever-me numa escola superior para estudar música.

PP: Quais são as tuas ambições e projectos futuros nesta área?
JA: As minhas ambições a curto prazo são acabar o curso complementar de canto no Conservatório com uma boa nota. Há pouco tempo estreei-me a dar aulas de canto e pretendo continuar porque me ajuda a evoluir e a ganhar experiência. A médio prazo será ingressar no ensino superior fora de Portugal. A longo prazo, ter sucesso na área e sentir-me realizada nela.
 
por: Eduardo Carvalho e Mónica Silva
 
*Este artigo não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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