Páginas

Mostrar mensagens com a etiqueta história. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta história. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Coimbra da história ao conhecimento


Coimbra é conhecida como a "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", especialmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa, a Universidade de Coimbra (UC). Contudo com o passar dos anos e com a presente crise económica o número de candidaturas à Universidade de Coimbra apresentou um número decrescente nos últimos três anos. (Ver infografia)
A nível cultural e geográfico, actualmente, toda a Alta Universitária e Rua da Sofia (onde a Universidade nasceu) estão em procedimento de modernização no âmbito da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade da UNESCO. (ver texto).
Coimbra é também conhecida como “cidade dos amores”, pois foi nela que aconteceu o amor proibido de D. Pedro I e D. Inês, que inspirou poetas e escritores. A sua história continua a fazer parte do património da cidade, bem como os inúmeros monumentos que se encontram espalhados pela cidade de Coimbra que afirmam o seu passado histórico. (Ver vuvox).
Por fim, esta cidade de referência em Portugal e no mundo, é a sede distrito da região centro e é também conhecida pelos seus fados e pelas suas tradições, sendo a queima das fitas, uma das maiores, se não a maior tradição coimbrã, sendo também a maior festa estudantil da europa. (Ver video). Coimbra é, acima de tudo, conhecida pelo seu vasto património histórico e por ser uma terra de convívio e boémia estudantil. (Ver podcast).
 
Por: Fátima Pereira

 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mealhada das Maravilhas

   Iniciámos a nossa visita pelo concelho da Mealhada com um passeio pelo Parque da Cidade. Este é um espaço onde os mealhadenses se reunem para praticar desporto, passear e conviver. É um dos locais preferidos da população, pois liga a natureza ao bem-estar.
Relativamente à população do concelho, esta é maioritariamente adulta. Porém, vemos que o número de jovens é quase idêntico ao de idosos, o que faz com que a população esteja bastante equilibrada em ambas as fachas etárias.
   Na freguesia do Luso, uma das freguesias do concelho, situa-se um grande chamariz para a localidade. A Mata do Bussaco, que conjuga em si natureza, religião e história, é um dos pontos de mais interesse da Mealhada, sendo visitada por inúmeros turistas. Claro está que os habitantes locais tambem gostam de passar algum tempo pelo Bussaco e inúmeras são as actividades que lá se organizam, desde a Via-Sacra até à Romaria da Ascensão. Esta Romaria centenária é realizada todos os anos na quinta-feira da Ascensão, feriado municipal da Mealhada, e tende a preservar algumas tradições através dos grupos de rancho folcolórico da zona.
   Por último, mas não menos importante, falámos das 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada. Todos associam o leitão à Mealhada, mas esta tem mais para oferecer a nível gastronómico. A água do Luso, conhecida mundialmente, o pão da Mealhada, com a sua reza para levedar e o vinho da região, juntam-se ao famoso leitão, detentor do prémio das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal, para assim criar um banquete digno dos Deuses.
   A Mealhada é um concelho vivo, com vários locais de interesse e onde se encontra um restaurante a cada esquina. Por tudo isto, e por tudo o que ficou por contar, este concelho merece ser visitado por todos.

Por: Joana Amado

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Valença do Minho: uma cidade histórica e com vista para Espanha

Valença do Minho atualmente, Contrasta antigamente. É uma cidade localizada no extremo norte de Portugal, tendo o rio Minho como fronteira natural com a cidade espanhola de Tui. Pertence ao distrito de Viana do Castelo e tem uma população de cerca de 10 000 habitantes.

Esta cidade é famosa por ser a porta de saída de Portugal para aqueles que fazem o caminho português em direção a Santiago de Compostela. O seu ponto turístico mais atrativo é a fortaleza, uma das principais fortificações no âmbito militar, com cerca de 5km de perímetro amuralhado. Este forte foi construído devido aos ataques dos espanhóis no século XVII, enquanto ocorria a Guerra da Restauração.

Valença é também bastante conhecida na região norte de Portugal e na Galiza pelo forte comércio existente no local. O centro histórico da cidade é repleto de lojas que comercializam roupas, toalhas, artigos para casa, entre outros produtos. Essa presença forte de galegos na área faz com que o turista tenha a sensação de estar na Espanha pois muitos panfletos estão escritos no idioma espanhol e até os vendedores os abordam falando em espanhol.

Uma cidade que promete encantar quem cá passar!

Por: Sofia Sousa



*Este artigo está ao abrigo do novo acordo ortográfico 

Paisagem das muralhas
Arcadas
Rua que dá acesso à Praça da República
Comercio
Igreja de S.Teotónio
Fortaleza de Valença
Um dos acessos ao interior da fortaleza
Comércio
Vista da ponte centenária que faz ligação a Espanha

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desde a 1ª Latada para a última Festa das Latas

Com a chegada do Outono e dos novos caloiros, chega a Coimbra uma das mais emblemáticas e características festas académicas desta cidade, a Festa das Latas, tendo como objetivo integrar os estudantes que iniciam um novo capítulo na sua vida e dar a conhecer um pouco da tradição praxista e académica.

Um caloiro envergando um cartaz com carater satírico.
As origens da Latada remontam ao século XIX, sendo que inicialmente era realizada em Maio, quando os estudantes comemoravam euforicamente o término das aulas, utilizando latas e demais objetos ruidosos. As Latadas do Séc. XIX estavam ligadas também ao facto de nem todas as Faculdades terem o mesmo dia de ponto, o que levava os alunos já livres das atividades escolares pavonearem-se aos restantes, através de desfiles barulhentos que os não deixassem estudar ou dormir. As latas presas ao corpo servia-lhes como escudo pois enquanto tivessem em contato com algo metálico, estavam protegidos das praxes dos doutores.

É com as décadas de 50 e 60 que a agora então Festa das Latas ganha o formato que hoje é tão bem conhecido. 

Mas então, o que mudou?
- Em primeira instância, uma das mudanças mais significativas para quem vivenciou esta tradição há muitos anos atrás, está no nome. A Latada deixou de ser Latada e passou a ser conhecida como Festa das Latas.

Eram muitos os que aproveitavam o cortejo paramostrar o seu desagrado perante a conjuntura da época.   


- Atualmente existe um cortejo único gigantesco, algo que não sucedia no início desta tradição pois era um cortejo por dia para cada Faculdade. Se assim continuasse, dada a quantidade de Faculdades, Politécnicos e faculdades privadas que existem, teríamos Latadas até ao final do 1º semestre. 

- Com o magnetismo que a Latada ganhou ao longo dos anos, tornou-se mais parecida com uma festa comercial uma vez que conta com uma data de concertos, onde os estudantes bebem mais cerveja que água e onde o INEM, numa semana, tem mais trabalho que num mês inteiro.

- O dia do cortejo é agora também sinónimo de batismo. Chegados à margem do Mondego, os padrinhos usam os penicos transportados pelos caloiros durante o cortejo para os batizarem com a água do emblemático rio. Este é também um momento de profunda emoção onde se fazem desejos de prosperidade para o futuro.

Cortejo
- O nabo é também hoje um símbolo para afilhados e padrinhos. Ao contrário do que acontecia antigamente, são os caloiros que roubam o nabo nos mercados para oferecerem aos seus padrinhos desejando-lhes boa sorte. Posteriormente, estes colocam o nabo na pasta e são os caloiros que, durante o cortejo, o vão mordendo até que reste apenas o grelo para ser atirado ao Mondego. 

Eu sou da opinião que é esta adaptação às novas realidades que tem mantido a praxe viva já que é uma 
forma da tradição ser vivenciada pelos novos estudantes. Nada se mantém inalterado e isso passa também pela praxe coimbrã pois com o passar do tempo novos costumes se irão criar, nunca desrespeitando os valores há muito criados porque é graças a eles que hoje temos tradição para honrar.


por: Patrícia Gouveia

O artigo está escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

segunda-feira, 15 de outubro de 2012